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IA na banca: “Muitos bancos incumbentes enfrentam desafios de equilíbrio de cultura”, destaca especialista

Na conferência do JE, que se realiza esta quarta-feira em Lisboa, sobre o potencial da Inteligência Artificial no sector bancário, Rui Gonçalves, Partner & Head of Technology Consulting da KPMG Portugal explica que muitos bancos ainda pretendem manter o “toque humano”.
20 Março 2024, 10h22

O desenvolvimento da Inteligência Artificial no sector bancário está a colocar sérios desafios ao equilíbrio de cultura dos bancos, sobretudo dos incumbentes, de acordo com a perspectiva avançada por Rui Gonçalves, Partner & Head of Technology Consulting da KPMG Portugal esta quarta-feira, na conferência do JE.
Reflexão foi deixada na conferência organizada pelo JE subordinada ao tema “O potencial da Inteligência Artificial no Sector Bancário”.
Num debate sobre como deve ser a relação da banca com a Inteligência Artificial, este especialista destacou que “de forma transversal, este entusiasmo com a IA está a entrar nos modelos de negócio”.
Nesse sentido, realçou o especialista da KPMG Portugal que “muitos dos bancos incumbentes estão a ter desafios de equilíbrio de cultura” dando como exemplo “um banco norte-americano que não quer perder o toque humano”.
Antes, Rui Gonçalves sublinhou que “a excitação e o entusiasmo” sobre estes temas são globais: “A expectativa é que a IA generativa seja utilizada em combinação com outras tecnologias para uma mudança do negócio, o modelo operativo está a ser muito impactado. É um ciclo ainda mais importante do que o ciclo de automação”, explicou.
“Gosto da perspectiva do humano “aumentado”, que tenha novas ferramentas e que as possa usar de forma sistematizada. Este humano pode trazer vantagens na relação com o cliente”, concluiu.

 

 

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