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IA vai diminuir o emprego de forma significativa, dizem executivos mundiais

Segundo estudo realizado junto de mil empresas dos Estados Unidos, Europa, Médio Oriente e África, 37% dos inquiridos, diz preto no branco que a inteligência artificial vai reduzir o emprego.
13 Julho 2023, 13h29

Gestores e executivos não têm dúvidas: a inteligência artificial (IA) vai diminuir o emprego e terá impacto laboral.

“Transformação Digital 2023”, que contou com a participação de mil empresas dos Estados Unidos e da região EMEA (Europa, Médio Oriente e África), revela que mais de um em cada dez inquiridos estima que o “impacto laboral” da IA seja “considerável” e 37% antecipa uma redução “significativa” do emprego.

O estudo, cujas conclusões são divulgadas esta quinta-feira pela publicação espanhola elEconomista.es, foi realizado pela consultora especializada em tecnologia para negócios, The Futurum Group.

Segundo o estudo, a percentagem dos executivos que classificam de significativo”  o impacto na redução dos empregos praticamente duplicou face aos 6% que em 2019 tinham essa perspetiva. Ainda assim, o número está abaixo dos 16%, de 2018.

Em contrapartida, apenas 16% dos inquiridos garantem que a IA vai gerar emprego líquido em 2023, enquanto 27% apontam para uma possibilidade moderada disso acontecer.

A IA surge agora como uma oportunidade para ascender rapidamente na hierarquia da maior parte das empresas, embora a existência de soluções Big Data/Big Computing, Mobilidade/5G e Cibersegurança sejam considerados pré-requisitos necessários à implantação de aplicações e  sistemas baseados em IA.

Para as empresas, salienta o elEconomista.es, é indiscutível a necessidade de abraçar as novas tecnologias, com mais de quatro em cinco a expressarem-se favoravelmente ​​à realização de projetos de transformação digital. Apenas 20% se consideram incapazes de integrar novas tecnologias e fazer a gestão dessa disrupção.

De acordo com as conclusões do estudo, mais de duas em cada três empresas dizem ter aumentado significativamente a dependência das tecnologias digitais, com mudanças importantes ​​devido à mudança.

A crise sanitária provocada pela Covid-19 foi decisiva para a aceleração dos planos de  digitalização em 62% das empresas inquiridas The Futurum Group y DES, de acordo com o elEconomista.es.

 

 

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