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IL pede plano para reabertura do ensino presencial “com urgência”

João Cotrim Figueiredo explicou aos jornalistas que a Iniciativa Liberal vai votar contra “este estado de emergência”, pois o Presidente da República não demonstrou intenção de “alterar seja o que for” no decreto.
  • Presidente do Iniciativa Liberal (IL), João Cotrim Figueiredo
23 Fevereiro 2021, 15h46

O líder da Iniciativa Liberal (IL), João Cotrim Figueiredo, pediu que o Governo elaborasse um plano para a reabertura do ensino presencial “com urgência” e explicou que o partido voltará a rejeitar a renovação do estado de emergência.

Em conferência de imprensa no Parlamento, João Cotrim Figueiredo explicou aos jornalistas que a “Iniciativa Liberal vai votar contra este estado de emergência”, sendo que o Presidente da República não demonstrou intenção de alterar seja o que for no decreto.

O presidente da IL acredita que a ausência de alterações ao decreto presidencial demonstra que se está a tentar “adormecer a situação”. João Cotrim Figueiredo apontou que concluiu que “já tomaram decisão política de só desconfiar no final de março”, o que considera ser “uma irresponsabilidade”.

Assim, com o desconfinamento que poderá estar para breve, a IL pede ao Governo que planeie “com urgência a reabertura do ensino presencial”, uma vez que a situação atual “está a causar danos todos os dias no futuro das crianças”. João Cotrim Figueiredo sublinhou que a par com o plano para a reabertura das escolas, o seu partido também pretende que sejam feitos testes, de despiste à Covid-19, “a todos os funcionários e a todos os alunos e de cariz sistemático”.

Durante a sua intervenção, João Cotrim Figueiredo, recordou que “há 15 dias, na reunião do Infarmed teve ocasião de dizer que tinha ficado agradado com a aparente inversão de estratégia, para aumentar e massificar a capacidade”. No entanto, o líder liberal defende que pouco se fez nesse sentido. “O país adormeceu e não há urgência”, sublinhou.

“Não se pode gerir uma pandemia deste tipo só a pensar nos aspeto sanitário, vai-nos custar muito, muito caro, durante muito, muito tempo, é obrigação inverter esta tendência”, afirmou João Cotrim Figueiredo.

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