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“IMI Familiar? Uma família de oito pessoas não é igual a uma de três”, destaca presidente da APFN

Em entrevista ao JE, Rita Mendes Correia, presidente da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, elogia a medida mas considera que é possível melhorar o enquadramento.
28 Junho 2024, 10h02

Rita Mendes Correia, presidente da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN), reclama uma maior equidade numa série de medidas fiscais e apoios, enfatizando que o tamanho dos agregados familiares sejam realmente levados em conta, num contexto de inflação elevada e juros em alta.

Em entrevista ao JE, esta responsável definiu temas prioritários que no entender desta associação devem merecer atenção por parte do Governo no próximo OE, tais como “a diminuição do IVA de bens ou serviços, o aumento da dedução por filho em sede de IRS, a alteração do método de cálculo para dedução antes da aplicação da taxa e também a atribuição a cada dependente de uma dedução equivalente às despesas gerais e familiares que tenha ligação com a realidade”.

Sobre o IMI Familiar, Rita Mendes Correia reconhece que “vem ajudar as famílias, principalmente as numerosas” mas lamenta que este ajustamento termine nos três filhos: “Uma família de oito pessoas não é igual a uma de três. A proposta da APFN inicial era que tivesse em conta o número de pessoas que cada família tem, porque só assim é que há equidade e justiça no tratamento da família”, referiu.

Relativamente ao alívio fiscal para as famílias em sede de IRS, Rita Mendes Correia considera que “uma vez mais, falta-lhe efetivamente esta força de o imposto ser tratado tendo em conta o número efetivo de pessoas que estão a cargo daquela família. Aí é que, de facto, haveria justiça no tratamento das famílias numerosas”.

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