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“Imigração? Montenegro venturizou-se”, acusa Pedro Nuno Santos

No entender do secretário-geral, o PS “tem uma posição equilibrada” sobre imigração: “Em muitas matérias o que aconteceu foi que Montenegro se venturizou e não o contrário”, acusou, numa referência ao presidente do Chega, André Ventura.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro (E), recebe o secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos (D), para um encontro no âmbito das negociações do Orçamento do Estado para 2025, na residência Oficial de S. Bento, em Lisboa, 3 de outubro de 2024. MIGUEL A. LOPES/LUSA
16 Abril 2025, 13h43

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, considerou hoje que “em muitas matérias” o primeiro-ministro, Luís Montenegro, “se venturizou”, defendendo que os socialistas têm “uma posição equilibrada” sobre imigração.

No final de uma reunião com a presidente da direção da Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados (APRe!), Pedro Nuno Santos foi questionado sobre a posição defendida esta manhã por Luís Montenegro de que o país político convergiu com Governo por uma imigração com regras.

“Isso é um absurdo, é uma demonstração de um ego muito grande, que não corresponde à realidade”, começou por responder.

Segundo o líder socialista, “o PS tem uma posição equilibrada sobre imigração”.

“Em muitas matérias o que aconteceu foi que Montenegro se venturizou e não o contrário”, acusou, numa referência ao presidente do Chega, André Ventura.

Para o primeiro-ministro, além de o Governo ter cumprido grande parte do seu plano de ação para uma imigração com regras e humanista, verificou-se também uma aproximação política à linha que adotou nos últimos 11 meses.

“Se há nota dominante que os últimos meses trouxeram ao ambiente político português é que, não obstante, uns falarem um pouco mais alto do que outros e não obstante uns esticarem um bocadinho mais a linguagem do que outros, a verdade é que esta linha de regulação, de humanismo, de criação de regras, de aplicação de regras, de consequência no cumprimento do conteúdo das regras, hoje é uma nota dominante no discurso político de praticamente todos”, sustentou o chefe do Governo.

Para Luís Montenegro, estamos mesmo perante “uma conquista do país”, porque o país “convenceu-se e conseguiu convergir”.

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