Imobiliário de luxo: Americanos olham para Portugal como destino seguro para comprar propriedades
O segmento de luxo do mercado imobiliário português continua a atrair investidores internacionais, com particular destaque para os norte-americanos que consideram Portugal como um destino seguro para comprar propriedades. A conclusão é do estudo ‘Summer Report 2024’ da Berkshire Hathaway HomeServices, empresa do milionário Warren Buffet.
O clima ameno, o baixo custo de vida, a segurança e a qualidade dos sistemas de saúde, são outras tendências que atraem os clientes internacionais, sendo que dentro do país, o estudo classifica “Lisboa, Algarve e as regiões autónomas como “extremamente populares entre os investidores estrangeiros”.
Outro ponto a favor do mercado português são as propriedades disponíveis, com uma oferta variada e à medida das expetativas dos compradores internacionais, desde condomínios urbanos, casas à beira-mar e grandes propriedades no campo. Apesar do fim do programa dos Golden Visa em 2023, o visto de nómada digital e diversas vias de investimento de capital, continuam a ser alternativas para os investidores estrangeiros acederem ao mercado imobiliário português.
“À medida que o panorama político se altera, é possível que o programa Golden Visa possa ser reintroduzido, oferecendo mais oportunidades para os investidores que desejam residir em Portugal”, refere Gonçalo Penedo, Business Manager da Berkshire Hathaway HomeServices Atlantic Portugal.
O responsável salienta que o estilo de vida e os fatores económicos estão a motivar um número crescente de investidores abastados a mudarem-se para Portugal, onde “no mercado de luxo, as casas com preços entre 3 e 7,5 milhões de euros refletem o tipo de mega-mansões encontradas nos bairros de luxo dos Estados Unidos”.
Por sua vez, Michael Vincent, CEO da Berkshire Hathaway HomeServices Portugal Property, sublinha que quase metade dos clientes do ano passado era composta por americanos, um número que não mostra sinais de abrandamento. “O dólar americano tem um grande poder de compra em Portugal e, além disso, a facilidade de acesso, com o aumento dos voos diretos entre os Estados Unidos e Portugal, é, sem dúvida, um fator crucial para esta tendência”, afirma.
