[weglot_switcher]

Impacto financeiro do MotoGP pode ter chegado aos 87 milhões, diz Turismo de Portugal

O impacto financeiro do Grande Prémio de Portugal de MotoGP, prova do campeonato do Mundo de motociclismo de velocidade, disputado em março, em Portimão, pode ter chegado aos 87 milhões de euros.
MotoGP
19 Abril 2024, 10h42

A realização do MotoGP no Autódromo do Algarve teve um impacto financeiro estimado entre 75 milhões e 87 milhões de euros, superando assim as expetativas prévias, bem como o teto de 79 milhões de euros verificado na edição do ano passado, estimou na quinta-feira o Turismo do Algarve.

As receitas diretas da prova rainha do motociclismo mundial, realizada entre 22 e 24 de março, superaram os 24,7 milhões na hotelaria – número obtido da soma dos 21,3 milhões gastos pelos espetadores e dos 3,5 milhões da organização e participantes – e os 9,4 milhões de euros em alimentação e bebidas.

De acordo com as mesmas estimativas, as rent-a-car alcançaram três milhões de euros em alugueres a espetadores e aos elementos das estruturas da organização e das equipas do MotoGP, ao passo que as passagens aéreas para o Aeroporto Gago Coutinho significaram mais de dois milhões de euros.

“A realização do MotoGP no Autódromo do Algarve, a única estrutura em Portugal credenciada para as maiores provas mundiais de velocidade, traduz-se num ganho extraordinário para a visibilidade da região e para a prosperidade da sua economia fora da época alta”, acrescenta o Turismo do Algarve.

“Os benefícios estendem-se a todo o país, não só pela receita arrecadada pelos cofres do Estado central, designadamente por via fiscal, mas também pelo acréscimo de notoriedade que traz à marca Portugal”, revela o Turismo do Algarve.

André Gomes, presidente do Turismo do Algarve, diz que “do mesmo modo que a Web Summit e a Jornada Mundial da Juventude transmitiram a imagem de um país seguro, acolhedor e preparado para os grandes eventos, também a edição portuguesa do MotoGP, merecedora dos maiores elogios da imprensa internacional e da entidade proprietária da prova, a DORNA, eleva o prestígio do país perante turistas e organizadores dos grandes eventos”.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.