A dona da SIC apresentou um lucro de 3,1 milhões de euros, após ter apresentado um resultado líquido negativo de 21,6 milhões de euros, de acordo com as contas pro-forma do ano 2018, reveladas esta quinta-feira pelo grupo Impresa. “Este é o melhor resultado líquido da Impresa desde 2015”, lê-se no comunicado.
O resultado positivo deste grupo de media consolidou-se com a alienação de publicações, no início de 2018. Em janeiro desse ano o setor dos media portugueses presenciou um negócio considerável, com a Impresa a vender o segmento de revistas à sociedade Trust In News.
Apesar dessa operação, a dívida remunerada líquida da Impresa atingiu 179,2 milhões de euros no final de dezembro de 2018, o que corresponde a uma ligeira subida de 0,4% em termos homólogos, devido, sobretudo ao financiamento do projeto de expansão do edifício Impresa, ainda que tenha beneficiado, “em parte do encaixe, da alienação das revistas”.
“O ano de 2018 foi um ano decisivo para a Impresa. Com a venda do nosso portfolio de revistas, recentrámos o nosso negócio, focando-o no audiovisual e no digital e em duas marcas fortíssimas, o Expresso e a SIC. Estamos a cumprir o nosso Plano Estratégico e apresentámos o melhor resultado dos últimos três anos”, afirmou o CEO Francisco Pedro Balsemão, citado no comunicado.
A contribuir para o lucro superior a três milhões de euros da dona da SIC, estão as receitas totais do grupo de Balsemão, que atingiram os 172,2 milhões de euros, o que representa uma descida de 2,2% face a 2017. Os custos operacionais desceram 4,4%.
O EBITDA, por sua vez, atingiu os 18,1 milhões de euros, um ganho de 21% em relação às contas pró-forma no período homólogo. “De destacar o bom comportamento da SIC em termos operacionais, atingindo um EBITDA de 20 M€, o que representa uma subida de 11,7%”, lê-se no comunicado.
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