A grupo de media português Impresa apresentou um resultado líquido de 3,46 milhões de euros no primeiro semestre de 2019, de acordo com o comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) esta quarta-feira, 24 de julho, após o fecho da sessão bolsista. Este resultado corresponde a um crescimento de 37,9% quando comparado com o lucro do primeiro semestre de 2018.
O grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão justificou o lucro apresentado com o crescimento de 3,2% do seu volume de negócios, para 88,79 milhões de euros, entre janeiro e junho deste ano face às receitas consolidadas em igual período do ano anterior. “Para este valor contribuiu um aumento nas receitas de publicidade [1,2%] e de IRVS [115%]”, lê-se no comunicado veiculado pela CMVM.
A Impresa defendeu que o desempenho operacional da SIC, que registou um crescimento de 3,5%, para mais de 75 milhões de euros, e um aumento de 10% nos lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA), para 12,5 milhões de euros, se destaca nas receitas consolidadas do grupo.
O EBITDA do grupo também cresceu, registando um incremente de 12,1% nos primeiros seis meses do ano, para 11,60 milhões. A margem de EBITDA foi de 13,1% no primeiro semestre, quando em igual período de 2018 fora 12%.
Destaca-se também nas contas da dona da SIC um crescimento nos custos operacionais. A Impresa divulgou um aumento de 1,9%, para 77,19 milhões de euros, nos custos operacionais no primeiro semestre.
A dívida remunerada líquida diminuiu 18,2 milhões em termos homólogos, situando-se nos 167,5 milhões de euros.
O grupo destacou como principal facto financeiro do primeiro semestre a oferta pública de subscrição de obrigações da Impresa no valor total de 51 milhões de euros, em que se registou uma procura de 201 milhões de euros, o que correspondeu a 3,96 vezes o montante final da oferta. A liquidação da operação e a admissão à negociação das obrigações realizaram-se no dia 10 de julho.
Como principal destaque no segmento audiovisual, a dona da SIC defendeu a liderança nas audiências da estação de Paço d’Arcos, “no universo dos canais generalistas, com uma média de 19,3% de share, em dados consolidados, valor superior em 2,1% ao registado no período homólogo de 2018”.
A Impresa argumentou que o semanário “Expresso” por ser “o jornal mais vendido em Porugal, com uma média de 83 mil exemplares vendidos, segundo dados da APCT, de janeiro a abril de 2019”, é o principal facto no segmento publishing do grupo de media.
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