Cerca de 100 pessoas estão no interior do balcão da Caixa Geral de Depósitos de Almeida, Guarda, num protesto contra o eventual fecho daquela agência na sede do concelho, disse à Lusa a presidente da Junta de Freguesia local.
“O nosso objetivo é termos uma resposta da administração da Caixa Geral de Depósitos em como a agência continua em funcionamento”, disse a autarca Fátima Gomes.
José Alberto Morgado , vice-Presidente da Câmara Municipal de Almeida, disse à SIC Notícias que a agência da Caixa Geral de Depósitos “não pode nem deve ser posta em causa”, considerando a situação “inadmissível”. “É uma agência que não pode nem deve ser posta em causa. Por essa razão, não pode ser privada dos serviços públicos. É inaceitável que a única sede de conselho fique sem Caixa Geral de Depósitos”, afirmou.
O autarca disse ainda que entrou em contacto com a CGD, que prometeu encontrar uma solução para o problema. “Neste momento, estamos a aguardar uma reflexão sobre a questão no sentido de que haja uma resolução. Até porque não é difícil, pensamos nós, autarquia e população. Não podemos aceitar que não haja solução nenhuma”.
Novos protestos marcados para amanhã
Os presidentes das juntas de freguesia do distrito de Setúbal, Charneca de Caparica e Sobreda, Canha, Sado, Laranjeiro e Feijó, Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas e Lavradio e Barreiro reuniram-se para tomar uma posição, face ao encerramento de agências da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Desta forma, decidiram realizar uma manifestação junto à sede da instituição bancária, que decorrerá amanhã, dia 27 de abril.
Em declarações à agência Lusa, a União de Freguesia do Lavradio e Barreiro, liderada por Ana Porfírio (PCP), refere, em comunicado, que “Os presidentes das Juntas deram nota das ações desenvolvidas com as populações em cada uma das freguesias na luta contra o encerramento das agências e nos contactos institucionais efetuados quer com o concelho de administração da CGD quer com os grupos parlamentares e Ministro das Finanças que tutela o banco público”.
A CGD tem previsto encerrar 61 agências, 18 delas na área da Grande Lisboa, 15 a norte, 15 a sul e nas regiões autónomas e 13 na zona centro, segundo a lista revista divulgada em março.
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