[weglot_switcher]

“Inaceitável”: Autarcas ‘barricam-se’ na CGD de Almeida contra fecho da agência

É inaceitável que a única sede de conselho fique sem Caixa Geral de Depósitos”, afirmou vice-Presidente da Câmara Municipal de Almeida.
26 Abril 2017, 18h08

Cerca de 100 pessoas estão no interior do balcão da Caixa Geral de Depósitos de Almeida, Guarda, num protesto contra o eventual fecho daquela agência na sede do concelho, disse à Lusa a presidente da Junta de Freguesia local.

“O nosso objetivo é termos uma resposta da administração da Caixa Geral de Depósitos em como a agência continua em funcionamento”, disse a autarca Fátima Gomes.

José Alberto Morgado , vice-Presidente da Câmara Municipal de Almeida, disse à SIC Notícias que a agência da Caixa Geral de Depósitos “não pode nem deve ser posta em causa”, considerando a situação “inadmissível”. “É uma agência que não pode nem deve ser posta em causa. Por essa razão, não pode ser privada dos serviços públicos. É inaceitável que a única sede de conselho fique sem Caixa Geral de Depósitos”, afirmou.

O autarca disse ainda que entrou em contacto com a CGD, que prometeu encontrar uma solução para o problema. “Neste momento, estamos a aguardar uma reflexão sobre a questão no sentido de que haja uma resolução. Até porque não é difícil, pensamos nós, autarquia e população. Não podemos aceitar que não haja solução nenhuma”.

Novos protestos marcados para amanhã

Os presidentes das juntas de freguesia do distrito de Setúbal, Charneca de Caparica e Sobreda, Canha, Sado, Laranjeiro e Feijó, Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas e Lavradio e Barreiro reuniram-se para tomar uma posição, face ao encerramento de agências da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Desta forma, decidiram realizar uma manifestação junto à sede da instituição bancária, que decorrerá amanhã, dia 27 de abril.

Em declarações à agência Lusa, a União de Freguesia do Lavradio e Barreiro, liderada por Ana Porfírio (PCP), refere, em comunicado, que “Os presidentes das Juntas deram nota das ações desenvolvidas com as populações em cada uma das freguesias na luta contra o encerramento das agências e nos contactos institucionais efetuados quer com o concelho de administração da CGD quer com os grupos parlamentares e Ministro das Finanças que tutela o banco público”.

A CGD tem previsto encerrar 61 agências, 18 delas na área da Grande Lisboa, 15 a norte, 15 a sul e nas regiões autónomas e 13 na zona centro, segundo a lista revista divulgada em março.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.