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Fogo que deflagrou na Amora com duas frentes em perímetro florestal

“Presentemente não há habitações em risco”, disse à Lusa o comandante sub-regional da Península de Setúbal da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Sérgio Moura, pelas 17:45, dando conta de duas frentes ativas, uma das quais em direção à Herdade da Apostiça, área essencialmente florestal já no concelho vizinho de Sesimbra, e das dificuldades sentidas nas operações devido ao vento.
11 Setembro 2024, 18h24

O fogo que deflagrou hoje ao início da tarde na freguesia da Amora, concelho do Seixal (distrito de Setúbal), tem duas frentes ativas e mantém-se em perímetro florestal, não havendo casas em risco, segundo a Proteção Civil.

“Presentemente não há habitações em risco”, disse à Lusa o comandante sub-regional da Península de Setúbal da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Sérgio Moura, pelas 17:45, dando conta de duas frentes ativas, uma das quais em direção à Herdade da Apostiça, área essencialmente florestal já no concelho vizinho de Sesimbra, e das dificuldades sentidas nas operações devido ao vento.

Segundo o comandante, há meios posicionados para defesa de um posto de abastecimento de combustíveis e de um depósito de munições militares da NATO, com a colaboração das Forças Armadas, para adoção de “medidas preventivas”.

As Estradas Nacionais (EN) 377, entre Seixal e o Meco, e 378, que liga o Seixal a Sesimbra, estão condicionadas por apresentarem “reduzida visibilidade” devido ao fumo, mas não estão interditadas à circulação.

As autoridades “desaconselham as deslocações desnecessárias, não só para as pessoas não se colocarem em risco, como para não comprometerem a mobilidade dos meios de socorro”, acrescentou Sérgio Moura.

Em declarações aos jornalistas cerca das 17:30, no local, o subcomandante da Proteção Civil da Península de Setúbal, Miguel Silva, indicou também não haver habitações atingidas ou qualquer dano humano, apesar de numa fase inicial as chamas terem estado próximas a um supermercado, uma bomba de gasolina e um lar localizados na zona da cauda do incêndio.

“Neste momento não oferece qualquer risco […]. Está a arder em perímetro florestal”, afirmou, admitindo, contudo, que o vento está a dificultar o combate e que tem havido “muitas reativações nos flancos”.

“Todos os operacionais estão no terreno em questão a desenvolver esforços”, reiterou.

Segundo o ‘site’ da ANEPC, às 18:07, estavam mobilizados 387 operacionais, 122 viaturas e nove meios aéreos.

Fonte da GNR indicou à Lusa que o fogo, para o qual foi dado alerta às 12:52, terá tido origem numa viatura que se incendiou na Autoestrada (A)33 e alastrou a uma zona de mato da freguesia da Amora, na zona de Belverde.

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