A Nvidia valorizou 9,32% na sessão bolsista desta quinta-feira e as ações da tecnológica passaram pela primeira vez os mil euros. Os números fortalecem a tendência que já se vinha a verificar, ou seja, a indústria norte-americana de chips semicondutores está a valorizar a um ritmo muito mais acelerado do que a mesma indústria no continente asiático.
Desde o início do ano, o índice da Bloomberg “Americas Semiconductors” (que reúne as empresas que fabricam estas tecnologias nos EUA) valorizou mais de 53% desde o início do ano, ao passo que o índice Asia & Pacific Semiconductors, também da autoria da Bloomberg, avançou 22% no mesmo período.
O primeiro está a negociar de momento em máximos históricos, a beneficiar das fortes subidas na cotação de mercado de uma série de companhias do sector. O destaque vai naturalmente para a Nvidia, que apresentou na quarta-feira os resultados do primeiro trimestre, em que os lucros dispararam 628%, até aos 14,88 mil milhões de dólares (13,75 mil milhões de euros).
As negociações refletiram a satisfação dos investidores, de tal modo que as ações subiram 9,32% e alcançaram novos máximos históricos. De resto, a cotada foi a terceira que mais avançou em Wall Street desde o início de 2024, só atrás de Super Micro Computer (+207%) e Vistra (+144%).
Por outro lado, o índice asiático citado está em níveis de janeiro de 2021, em parte como consequência dos constrangimentos ligados à pandemia, que afetaram a indústria durante um largo período de tempo.
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