O índice de volume de negócios nos serviços apresentou um quebra de 13,3% em quarto trimestre do ano, face à quebra de 14,0% registada no trimestre anterior, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira, 11 de fevereiro. Por sua vez, no conjunto do ano, este índice contraiu 15,3% após um crescimento de 2,8% em 2019.
No mês de dezembro, o índice de volume de negócios nos serviços apresentou uma variação homóloga nominal negativa de 12,8%, numa quebra de 2,4 pontos percentuais (p.p.), quando no mês anterior se tinha fixado em -15,2%.
O sector do alojamento, restauração e similares foi o que apresentou o maior contributo, de -4,6 p.p., “em resultado da diminuição homóloga de 44% (-48% em novembro”, indica o gabinete estatístico. “Refira-se que o alojamento recuperou 10,4 p.p., para uma redução de 63,2%”, enquanto a restauração e similares contraiu um total de 37% no período em análise, quando se tinha situado em -38,2% em novembro.
Os transportes e armazenagem revelaram um contributo de -3,5 p.p., apresentando-se como a segunda secção que mais influenciou o resultado agregado do índice em análise. “Este contributo foi originado pela variação de -26% (-26,4% em novembro)”. Por sua vez, o comércio por grosso, o comércio e a reparação de veículos automóveis e motociclos diminuiu 3,9% (-8,5% no mês anterior), sendo que “o comércio por grosso apresentou uma variação homóloga de -2,5%, taxa superior em 4,8 p.p. à registada no período precedente”.
“As atividades de informação e comunicação continuaram a ser a única secção a apresentar contributo positivo (0,4 p.p.) para o resultado global. Contudo, registaram uma desaceleração de 1,3 p.p., para uma taxa de variação de 6,8% em dezembro”, indica o INE no seu relatório.
No mês de dezembro, o índice do emprego apresentou uma variação homóloga de -8,2%, enquanto tinha sido de -8,3% no mês anterior. Assim, também o índice de remunerações e de horas trabalhadas ajustado de efeitos de calendário apresentaram variações homólogas de -6,6% e de -11,2%, respetivamente, quando em novembro tinham sido de -3,8% e de -12,4%, seguindo a mesma ordem.
No conjunto do ano de 2020, os índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas, em dados brutos, registaram taxas de variação média anual de -5,9%,- 4,7% e -12,5%, respetivamente, quando em 2019 se tinham situado em 1,4%, 4,8% e 1,3%.
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