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INEM ajuda Angola a combater surto de cólera após apelo da OMS

O envio da Equipa Médica de Emergência do INEM foi feito em resposta a um apelo internacional feito em 9 de abril pela Organização Mundial da Saúde, explica o INEM em comunicado. O surto de cólera, que irrompeu em janeiro, atinge 17 das 21 províncias de Angola.
Organização Mundial de Saúde
21 Abril 2025, 21h39

Cinco operacionais do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) encontram-se em Angola para apoiar as autoridades deste país no combate ao surto de cólera, que provocou já 500 mortos e 13.818 casos, anunciou hoje a entidade portuguesa.

O surto de cólera, que irrompeu em janeiro, atinge 17 das 21 províncias de Angola.

O envio da Equipa Médica de Emergência (EMT, na sigla em inglês) do INEM foi feito em resposta a um apelo internacional feito em 9 de abril pela Organização Mundial da Saúde (OMS), explica o INEM em comunicado.

Paralelamente, a OMS solicitou à equipa portuguesa “a projeção de uma Equipa de Coordenação de EMT (EMTCC), para, sob a égide da OMS, e em representação de Portugal, reforçar a resposta das autoridades angolanas na gestão desta crise sanitária”.

A EMT enviada pelo INEM chegou a Angola na passada quinta-feira, 17 de abril, e inclui uma equipa de três profissionais nas valências de coordenação de EMT, purificação de água e saneamento, e apoio à coordenação, a que se juntaram hoje mais um médico e um enfermeiro.

A equipa portuguesa já realizou diversas reuniões no país, encontrando-se a trabalhar em estreita articulação com o Ministério da Saúde de Angola, com o Gabinete da OMS, com o Instituto Camões e outras organizações.

“Estas sessões visam prestar apoio na avaliação de necessidades, definir prioridades e planear ações concretas para o controlo do surto”, detalha-se no comunicado.

A equipa portuguesa ficará concentrada em Benguela, a região atualmente mais crítica, acompanhada pela ministra da Saúde de Angola, Sílvia Lutucuta.

“Prevê-se que a missão tenha aproximadamente duas a três semanas de duração, tendo como objetivo principal reforçar a capacidade de resposta do Governo de Angola no combate ao surto de cólera”, conclui.

De acordo com os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde de Angola, o país registou 500 mortos e 13.818 casos de cólera desde o início do surto, em janeiro.

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