A taxa de inflação em Portugal acelerou para 3% no mês de dezembro, de acordo com a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE). Trata-se de uma subida de 0,5 pontos percentuais (p.p.) àquela observada no mês anterior.
Já o indicador de inflação subjacente, que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos, registou uma variação de 2,8%, uma ligeira subida face aos 2,5% de novembro.
De acordo com os cálculos do INE, o índice dos produtos energéticos observou uma subida até aos 4,9%, o que motivou o aumento do índice geral, uma vez que no mês precedente se tinha fixado em 2,6%. Já os produtos alimentares não transformados viram uma subida para 3,4%, em relação aos 1,9% de novembro.
“Estes dois agregados apresentaram os contributos mais relevantes para a aceleração do IPC total”, lê-se no relatório publicado pelo órgão estatístico.
A taxa de inflação em território nacional tem estado a acelerar nos últimos meses, ficando longe da meta de 2% do Banco Central Europeu. Em novembro, a inflação fixou-se em 2,5% e no mês anterior tinha ficado nos 2,3%. O Banco de Portugal já tinha previsto que a inflação a nível nacional terminasse 2024 nos 2,6%, depois desta taxa se ter situado nos 4,3% no ano passado.
Importa lembrar então que, no mês homólogo, a inflação se fixou nos 1,4%, altura em que se encontrava dentro dos objetivos que tinham sido definidos pela instituição liderada por Christine Lagarde. Contudo, a subida da inflação não é única em Portugal, com vários países na Europa a assistir a este fator.
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