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Inflação e custos da construção vão marcar 2022

Especialistas encaram o novo ano com otimismo, mas pedem estabilidade fiscal e legislativa para atrairem mais investidores. Economista acredita que só um “cataclismo político” nas eleições poderá desalinhar os “astros” do sector.
1 Janeiro 2022, 23h00

Apesar da instabilidade provocada pela pandemia e das estimativas apontarem para o volume de investimento comercial mais baixo desde 2016, o sector imobiliário acabou por mostrar-se resiliente no ano que agora termina e os especialistas encaram 2022 com otimismo, mas alertam para os perigos do aumento dos custos da construção e da subida da inflação, pedindo por isso que o próximo Governo tome medidas que possam captar mais investidores.

Mesmo com a já anunciada redução do IVA para 6% na construção a custos controlados, José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Properties, diz ao Jornal Económico (JE) que “apenas existem condições para um crescimento do investimento se os preços de construção baixarem”, e alerta para a necessidade de normalizar os “custos das matérias-primas, a disponibilidade de mão-de-obra e a redução importante e efetiva nos processos de licenciamento”. Um sentimento partilhado por José Carvalho, CEO do Grupo Omega, assumindo que existe uma “turbulência” com o aumento significativo dos preços e dos prazos de fornecimentos, da falta de mão de obra, da inflação e de um eventual agravamento das taxas de juro. “Mas o sector imobiliário é de uma grande inercia e depois de os projetos estarem em marcha, é difícil pará-los”, contrapõe.

 

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