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Inflação em fevereiro cai para 2,3%, 0,1 p.p. abaixo da estimativa inicial

O indicador de preços caiu para 2,3% no mês em análise, uma descida de 0,2 pontos percentuais (p.p.) em relação a janeiro e 0,1 p.p. abaixo da estimativa inicial, dando mais uma boa notícia aos responsáveis do Banco Central Europeu.
19 Março 2025, 10h40

A inflação da zona euro em fevereiro ficou ligeiramente abaixo do inicialmente estimado, aliviando em relação ao máximo de seis meses registado em janeiro à boleia de nova descida do lado da energia. O indicador de preços caiu para 2,3% no mês em análise, uma descida de 0,2 pontos percentuais (p.p.) em relação a janeiro e 0,1 p.p. abaixo da estimativa inicial.

Em cadeia, a inflação de fevereiro foi de 0,4%, invertendo uma queda de 0,3% no mês passado. Já o indicador subjacente caiu para 2,6% em termos homólogos, tocando assim mínimos de janeiro de 2022 e dando mais uma boa notícia aos responsáveis do Banco Central Europeu (BCE), que enfrentam uma decisão difícil entre continuar a cortar ou pausar na próxima reunião, a 16 e 17 de abril.

A energia registou um abrandamento considerável, caindo de 1,9% para 0,2%, compensando a subida do lado dos bens alimentares, que aceleraram de 1,4% para 3%. Esta queda da energia foi causada sobretudo pelo caso francês, onde se registou uma forte queda nos preços da eletricidade.

Por outro lado, os serviços, cuja inflação vinha mostrando uma persistência incómoda para o BCE, voltou a recuar de 3,9% para 3,7%.

Apesar de ficar próximo da média da zona euro e da UE em termos homólogos, o indicador de preços nacional é o único a registar uma descida em cadeia, recuando 0,1% ao contrário do resto do bloco europeu. Destaque ainda para as inflações de Hungria e Roménia, as mais altas da UE, com 5,7% e 5,2%, respetivamente, e para a Estónia, que lidera a moeda única com 5,1%.

[notícia atualizada às 10h48]

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