Rui Rocha, líder da Iniciativa Liberal, criticou este domingo Marcelo Rebelo de Sousa por ter sugerido um esforço da banca para remunerar melhor os depósitos e considerou que continua a falar concorrência e competitividade nas soluções de poupança.
Este sábado, e na sequência da decisão do Governo em substituir os certificados de aforro de série E, pela série F (que entram em vigor a partir da próxima segunda-feira), o Presidente da República lançou um apelo à banca portuguesa para que faça “no mínimo um esforçozinho para perceber que quando as pessoas apostam em taxas de juro de 3,5% é porque recebem da Banca um terço”.
“De facto, há um problema em Portugal que está relacionado com um problema da incapacidade de fazer poupança e o país tem níveis de poupança muito baixos. Nnão creio que isso se resolva com um esforçozinho”, destacou Rui Rocha em declarações jornalistas à entrada para a Comissão Executiva da IL que se reuniu no Porto este domingo.
No entender deste líder político, a situação resolve-se com o lançamento de novos instrumentos de poupança que introduzam alguma competitividade no mercado e com remunerações que adequadas para quem queira poupar.
O Governo defendeu a racionalidade do fim da comercialização da série E dos certificados de aforro e a criação da nova série F, com uma taxa de juro base inferior, rejeitando qualquer pressão da banca.
“Houve zero cedência à banca” afirmou, repetidamente, o secretário de Estado das Finanças, João Nuno Mendes, em declarações no Ministério das Finanças, respondendo a críticas de partidos da oposição, nomeadamente o PCP e o Bloco de Esquerda.
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