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Iniciativa Liberal Madeira admite que manter governo de gestão era única solução possível neste momento

“É exatamente aquilo que estava à espera. O senhor representante da Republica é um homem de bem, calculei que o senhor Presidente da República não quereria neste momento ainda dizer aquilo que irá dizer num futuro próximo. Quanto a mim, não restava outra solução ao senhor representante do que manter o governo em gestão e aguardar, porque a decisão final será do senhor Presidente”, afirmou Nuno Morna.
19 Fevereiro 2024, 13h13

O deputado da Iniciativa Liberal na Assembleia da Madeira, Nuno Morna, considerou que a decisão do representante da República em manter o Governo Regional, de gestão, em funções era neste momento a única solução para a crise política.

“É exatamente aquilo que estava à espera. O senhor representante da Republica é um homem de bem, calculei que o senhor Presidente da República não quereria neste momento ainda dizer aquilo que irá dizer num futuro próximo. Quanto a mim, não restava outra solução ao senhor representante do que manter o governo em gestão e aguardar, porque a decisão final será do senhor Presidente”, afirmou Nuno Morna, em declarações aos jornalistas no Funchal, junto à Assembleia Legislativa.

O representante da República na Madeira, Ireneu Barreto, anunciou, no passado sábado, que vai manter o Governo Regional (PSD/CDS-PP), de gestão, em funções, até o chefe de Estado decidir se dissolve a Assembleia Legislativa, o que só poderá ocorrer depois de 24 de março.

A decisão de Ireneu Barreto foi anunciada três semanas depois de o líder do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, se ter demitido após ter sido constituído arguido no âmbito de um processo em que são investigadas suspeitas de corrupção na região, o que levou à queda do seu executivo, de coligação PSD/CDS-PP, com o apoio parlamentar do PAN.

Insistindo que não poderia “haver outra solução que não esta”, Nuno Morna considerou que não faria sentido estar a nomear um novo Governo Regional “e depois o senhor Presidente da República a meio do processo decidir que iria dissolver a assembleia e convocar eleições”.

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