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Insolvências aumentaram 35% nos primeiros quatro meses do ano

Ao todo foram declaradas 1.511 insolvências, mais 390 do que no período homólogo, com o mês de abril a ser responsável por 416 insolvências, num aumento de 100%, em relação a abril de 2023.
8 Maio 2024, 13h07

Nos primeiros quatro meses do ano registou-se um aumento de 35% no número de insolvências em Portugal, face ao mesmo período do ano anterior, segundo os dados do Iberinform – Crédito y Caución, divulgados esta quarta-feira, 8 de maio.

Ao todo foram declaradas 1.511 insolvências, mais 390 do que no período homólogo, com o mês de abril a ser responsável por 416 insolvências, num aumento de 100%, em relação a abril de 2023.

Em termos geográficos, Porto e de Lisboa apresentaram o maior número de insolvências, com 402 e 351, respetivamente, observando-se um aumento homólogo de 77% no Porto e de 34% em Lisboa.

Contudo, os processos de insolvência mais expressivos registaram-se na Guarda (+600%), Ponta Delgada (+200%) e Castelo Branco (+150%), seguindo-se Santarém (+75%); Braga (+51%); Viseu (+41%); Faro (+39%); Beja (+17%); Bragança (+14%); Vila Real (+7,7%) e Aveiro (+3,7%).

Em sentido inverso surgem os distritos de Portalegre e Horta (ambos com -50%), Évora (-39%), Leiria (-21%), Madeira (-6,1%), Viana do Castelo (-4,3%) e Setúbal (-3,8%).

No que diz respeito às áreas de atividade com o maior número de insolvências face ao mesmo período de 2023 destacam-se Eletricidade, Gás, Água (+100%), Indústria Transformadora (+71%), Telecomunicações (+50%), Hotelaria e Restauração (+37%), Outros Serviços (+36%), Comércio a Retalho (+34%), Comércio de Veículos (+29%), Transportes (+26%), Construção e Obras Públicas (+22%) e Comércio por Grosso (+3,2%).

Por outro lado, a Indústria Extrativa (-67%) e Agricultura, Caça e Pesca (-38%) apresentaram variações negativas.

Olhando para as constituições de empresas, no período em análise registou-se uma descida de 4%, para 18.512 novas empresas, menos 859 do que em 2023. Também aqui, abril foi o mês que registou o menor número de novas constituições (-3.450), uma quebra de 9,3% face ao ano anterior.

Os distritos com mais constituições nos primeiros quatro meses do ano foram Lisboa e Porto com 5.650 e 3.220 novas empresas, respetivamente, com Lisboa a registar uma descida de 12% face a 2023 enquanto o Porto verificou um aumento de 1,4%.

Os maiores aumentos de constituições de novas empresas foram na Horta (+117%); Angra do Heroísmo (+41%); Guarda (+17%); Bragança (+16%); Castelo Branco (+13%); Madeira (+5,4%); Viseu (+4,7%); Braga (+3,1%); Aveiro (+3%) e Ponta Delgada (+2,5%).

Em sentido inverso destacam-se Coimbra (-13%); Vila Real (-12%); Portalegre (-9%); Setúbal (-6,6%); Évora (-6,4%); Santarém (-6,4%); Faro (-4,9%); Beja (-3,6%); Viana do Castelo (-2,9%) e Leiria (-1,6%).

Os sectores com maior peso nas novas constituições de empresas foram a Indústria Extrativa (+150%); Telecomunicações (+79%); Construção e Obras Públicas (+6,7%); Comércio de Veículos (+4,5%) e Comércio a Retalho (+0,6%).

Em sentido oposto sobressaem os Transportes (-27%); Eletricidade, Gás, Água (-20%); Comércio por Grosso (-11%); Agricultura, Caça e Pesca (-7,2%); Indústria Transformadora (-6,2%); Hotelaria e Restauração (-6%) e Outros Serviços (-1,1%).

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