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Inteligência Artificial deverá continuar a transformar gestão de talento das empresas

O estudo da Experis refere que as tecnologias baseadas em IA vão desempenhar um papel cada vez mais central na gestão de talento. Estudo avança os cinco principais impactos que esta tecnologia pode ter na gestão de talento até 2030.
29 Agosto 2024, 12h37

A Inteligência Artificial (IA) tem transformado a forma como as organizações gerem e desenvolvem o seu talento, uma tendência que deve continuar a acentuar-se. Segundo o estudo “Global Insights Whitepaper” da Experis, as tecnologias baseadas em IA vão desempenhar um papel cada vez mais central na gestão de talento.

O estudo aponta os cinco principais impactos que esta tecnologia pode ter na gestão de talento, num horizonte a 2030. O primeiro é na democratização da autoridade, ou seja, “à medida que a IA se torna mais integrada na tomada de decisão, as hierarquias tradicionais dentro das organizações podem ser significativamente reconfiguradas”.

“Esta realidade promete não só acelerar a eficiência, mas também promover um ambiente de trabalho mais inclusivo e colaborativo”, refere o estudo.

Um segundo impacto desta tecnologia é na análise objetiva do desempenho, uma vez que estas ferramentas já estão a ser utilizadas pelas empresas para monitorizar a produtividade. “Num futuro próximo, o uso da IA na gestão de desempenho irá aumentar, com desenvolvimentos ainda mais sofisticados ao nível da monitorização da produtividade, mediante dispositivos wearable e ferramentas avançadas de captura de dados que permitirão avaliações mais objetivas do desempenho dos colaboradores”.

O desenvolvimento personalizado de competências é outro dos principais impactos, “as tecnologias de IA permitirão às organizações analisar o desempenho e os dados de competências de milhares de fontes internas e externas, e, com base nessa análise, identificar com precisão as lacunas de competências existentes e definir estratégias personalizadas ao nível da formação e capacitação do talento, das iniciativas de contratação externa ou ainda de mobilidade interna”.

A tecnologia também vai ter um impacto na constituição rápida de equipas, sendo que o estudo prevê que, até 2030, os “líderes utilizem esta tecnologia para identificar e formar equipas especializadas em tempo real, mais adaptadas a projetos de curto prazo”.

Em último, a IA vai servir como um assistente autónomo, atuando “como consultor e companheiro de trabalho, apoiando os colaboradores na tomada de decisões e na execução de tarefas correntes”.

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