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Investidores de França, Itália e Espanha compraram mais de um terço da emissão a 30 anos

Do total de 3 mil milhões de euros emitidos pelo IGCP em dívida a 30 anos, 9,9%, ou seja cerca de 300 milhões de euros, ficou em Portugal. A agência liderada por Cristina Casalinho salientou “o ambiente benigno de taxas de juro”, que permitiu angariar procura que superou os 40 mil milhões de euros.
4 Fevereiro 2021, 08h00

Investidores franceses, italianos e espanhóis ficaram com 37,1%, ou 1,11 mil milhões euros, do total de 3 mil milhões de euros de Obrigações do Tesouro a 30 anos emitidos por Portugal esta quarta-feira, informou o IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública.

A agência liderada por Cristina Casalinho sublinhou, em comunicado, que “ao capitalizar no cenário benigno em termos de taxas de juro e depois da oferta recente de dívida de longo prazo por outro emitentes soberanos da zona euro, a transação atraiu uma procura recorde, que excedeu os 40 mil milhões de euros, incluindo 3,25 mil milhões dos seis banco que foram joint lead managers”.

Portugal pagou uma taxa de 1,022%, numa emissão que o Ministério de Finanças classificou como “histórica” e foi a primeira a 30 anos desde 2015, quando realizou duas vendas com procura de de seis mil milhões em janeiro e 1,5 mil milhões em abril.

O IGCP adiantou esta quarta-feira que investidores do Reino Unido representaram 17,6% da alocação final, enquanto 9,9% do total, ou seja cerca de 300 milhões de euros, ficou em Portugal.

Em termos de tipo de investidores, as gestoras de fundo foram o maior destino das OT, 40,7%, seguidas pelos bancos com 32,1% e as seguradoras e fundos de pensões em terceiro lugar com 14,1%.

https://jornaleconomico.pt/noticias/financas-dizem-que-emissao-a-30-anos-permitiu-alongar-prazos-da-divida-sem-aumentar-encargos-697061

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