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Investimentos no Aeroporto de Lisboa não vão esperar pelo arranque no Montijo, garante Pedro Marques

O ministro Pedro Marques assegura que as soluções encontradas para o Aeroporto Humberto Delgado vão aumentar a competitividade, gerando um maior tráfego e mais passageiros, elevando os padrões de qualidade.
27 Setembro 2018, 17h39

A “Urgência de um novo aeroporto para Lisboa”, foi um dos principais dossiers abordados na IV Cimeira de Turismo, promovida esta quinta-feira, pela CTP – Confederação do Turismo de Portugal.

Com a competitividade exigida ao nosso país, em matéria de turismo, como fio condutor, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, realçou a pressão existente sob a esfera aeroportuária, um pouco por todo o país, mas à qual o Governo tem tentado dar resposta, recordando investimentos como o que foi feito em Faro ou no Aeroporto Sá Carneiro.

Sobre o aeroporto de Lisboa, que registou em 2017 mais de 26 milhões de passageiros, mais 18% do que em 2017, o ministro veio garantir que estão a ser ultimados os processos que permitirão passar a ter uma resposta mais adequada aos atuais desafios.

Pedro Marques recordou que em 2011 foi suspenso o projeto do novo aeroporto e apesar de à data parecer “uma suspensão positiva, na verdade foi uma visão pouco ambiciosa e pessimista. Adiou-se a preparação de uma solução e comprometeu-se a construção de um novo aeroporto”, frisou. Ainda assim, o ministro assegurou que a solução de expansão para o Montijo é a mais adequada e vai avançar ao ritmo das conclusões dos processo em curso, tanto na perspectiva ambiental como das necessárias negociações com os players diretamente envolvidos.

O ministro deu ainda nota de que o aeroporto Humberto Delgado continuara a ser o principal hub aéreo, sendo que a solução com o Montijo não desviará um conjunto de investimentos neste aeroporto que vão acontecer a curto prazo, sem esperar que a expansão na margem sul arranque. A estas duas frentes junta-se ainda o estudo em curso da NAV e Força Aérea para redesenhar o espaço aéreo de Lisboa e conseguir também aqui aumentar a capacidade disponível.

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