[weglot_switcher]

“Irónico e inédito”. Santos Silva “pode não ser eleito por causa do Chega”, antecipa Marques Mendes

O comentador da SIC e antigo presidente do PSD antecipa que o partido de André Ventura possa alcançar um grande resultado no círculo da emigração e que esse desempenho possa impedir a reeleição de Augusto Santos Silva. “Andou nestes últimos anos a provocar e a censurar o Chega e isto assemelha-se a uma desforra”, sublinha.
O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva (C), interrompe a intervenção do deputado do Chega, André Ventura, na sessão plenária para apresentação do programa do XXIII Governo Constitucional na Assembleia da República em Lisboa, 08 de abril de 2022. MIGUEL A. LOPES/LUSA
18 Março 2024, 11h00

Luís Marques Mendes, comentador da SIC, antecipou este domingo duas surpresas para o resultado dos votos dos emigrantes, cujo desfecho deverá ser conhecido esta quarta-feira: a subida de votação no Chega e a provável não eleição de Augusto Santos Silva pelo círculo fora da Europa.

No espaço de comentário na SIC, o antigo presidente do PSD antecipa o forte crescimento na votação no partido liderado por André Ventura: “O Chega pode ter um voto muito forte no círculo da emigração, até talvez mais forte em termos proporcionais àquele que teve em território nacional”, antecipa o comentador.

A justificar este eventual crescimento do terceiro partido com maior volume de votos nas últimas legislativas, Marques Mendes sublinha que “o Chega tem uma grande força nos eleitores do Brasil porque a família Bolsonaro andou a fazer campanha por André Ventura. Na Europa, é de esperar uma votação muito expressiva vinda dos emigrantes portugueses na Suíça”.

Por outro lado, realça Marques Mendes, a segunda grande surpresa de quarta-feira pode passar pela não eleição de Augusto Santos Silva pelo círculo fora da Europa: “Corre o sério risco de não ser eleito”, destaca.

“Há uma probabilidade forte de isso acontecer o que por um lado seria inédito e irónico. Nunca aconteceu que a segunda figura do Estado não seja eleito e que essa situação aconteça muito à conta dos votos no Chega. É irónico porque Augusto Santos Silva andou nestes últimos anos a provocar e a censurar o Chega e isto assemelha-se a uma desforra”, concluiu o comentador.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.