Luís Marques Mendes, comentador da SIC, antecipou este domingo duas surpresas para o resultado dos votos dos emigrantes, cujo desfecho deverá ser conhecido esta quarta-feira: a subida de votação no Chega e a provável não eleição de Augusto Santos Silva pelo círculo fora da Europa.
No espaço de comentário na SIC, o antigo presidente do PSD antecipa o forte crescimento na votação no partido liderado por André Ventura: “O Chega pode ter um voto muito forte no círculo da emigração, até talvez mais forte em termos proporcionais àquele que teve em território nacional”, antecipa o comentador.
A justificar este eventual crescimento do terceiro partido com maior volume de votos nas últimas legislativas, Marques Mendes sublinha que “o Chega tem uma grande força nos eleitores do Brasil porque a família Bolsonaro andou a fazer campanha por André Ventura. Na Europa, é de esperar uma votação muito expressiva vinda dos emigrantes portugueses na Suíça”.
Por outro lado, realça Marques Mendes, a segunda grande surpresa de quarta-feira pode passar pela não eleição de Augusto Santos Silva pelo círculo fora da Europa: “Corre o sério risco de não ser eleito”, destaca.
“Há uma probabilidade forte de isso acontecer o que por um lado seria inédito e irónico. Nunca aconteceu que a segunda figura do Estado não seja eleito e que essa situação aconteça muito à conta dos votos no Chega. É irónico porque Augusto Santos Silva andou nestes últimos anos a provocar e a censurar o Chega e isto assemelha-se a uma desforra”, concluiu o comentador.
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