Uma declaração do Presidente da República ao chefe da missão diplomática da Palestina em Portugal está a suscitar controvérsia, mas Marcelo esclareceu que o que disse foi que “o ataque terrorista como se deu serviu de pretexto”.
Esta sexta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa teria supostamente dito, ao chefe da missão diplomática da Palestina em Portugal, que alguns palestinianos “não deviam ter começado” esta guerra com Israel e aconselhou-os a serem moderados e pacíficos.
“Eu não disse isso, não. Não vale a pena estar a comentar aquilo que não se ouve. O que eu disse foi o seguinte… neste caso especifico, o ataque terrorista como se deu serviu de um pretexto. Eu disse isso logo na altura; que não facilitava a nossa finalidade que é ter um estado palestiniano e ter um estado israelita. Dava pretexto àqueles que são adversários disso”, assegurou o Chefe de Estado, à margem da visita à Feira Nacional do Cavalo da Golegã.
As supostas declarações já foram alvo de críticas, nomeadamente do Bloco de Esquerda que considera que “envergonham Portugal”.
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