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Já são oito vacinas. Bruxelas conclui conversações preliminares com a Valneva para comprar até 60 milhões de doses

O contrato previsto com a farmacêutica francesa daria aos Estados-membros da União Europeia a hipótese de comprarem, em conjunto, 30 milhões de doses, e terem uma opção de 30 milhões de doses suplementares.
Reuters
12 Janeiro 2021, 16h42

A Comissão Europeia concluiu esta terça-feira as conversações preliminares (exploratórias) com a empresa de biotecnologia Valneva para uma aquisição de até 60 milhões de doses da vacina que está a desenvolver contra a Covid-19.

O contrato previsto com a farmacêutica francesa daria aos Estados-membros a hipótese de comprarem, em conjunto, 30 milhões de doses, e terem uma opção de 30 milhões de doses suplementares. Assim, a Valneva encontra-se a par com a Novavax, com quem Bruxelas também concluiu conversações exploratórias.

“O passo dado hoje no sentido de alcançar um acordo com a Valneva vem complementar a carteira de vacinas da União Europeia e demonstra o empenho da Comissão em encontrar uma solução duradoura para a pandemia”, disse a presidente da Comissão Europeia.

Ursula von der Leyen reiterou que, devido à “persistência” desta situação epidemiológica, ainda é mais importante que os países da União Europeia “tenham acesso a uma carteira de vacinas tão ampla quanto possível, para ajudar a proteger as pessoas dentro e fora da Europa”.

Essa carteira de vacinas tem sido ampliada, depois dos contratos assinados com a AstraZeneca, a Sanofi-GSK, a Johnson & Johnson (Janssen Pharmaceutica), a BioNtech-Pfizer – cuja vacina foi autoridade pela autoridade europeia do medicamento -, a CureVac, e a norte-americana Moderna, que também viu a sua vacina receber, mais recentemente, ‘luz verde’ da Agência Europeia do Medicamento.

“Esta oitava vacina vem aumentar a já vasta e diversificada gama de vacinas na nossa carteira. A sua inclusão permite-nos maximizar as nossas possibilidades de garantir que todos os cidadãos podem ter acesso a vacinas seguras e eficazes até ao final de 2021”, referiu a comissária responsável pela Saúde e Segurança dos Alimentos.

“Todos os Estados-membros iniciaram agora as respetivas campanhas de vacinação e começarão a receber um número crescente de doses, a fim de responder a todas as suas necessidades durante este -ano”, concluiu Stella Kyriakides, citada em comunicado do executivo comunitário.

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