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Japão aprova novo estímulo de 1,1 biliões de dólares para combater o impacto económico da pandemia

Os gastos combinados do país estão entre os maiores pacotes fiscais do mundo para lidar com esta crise, aproximando-se do tamanho do programa de ajuda dos Estados Unidos de 2,3 biliões de dólares.
27 Maio 2020, 14h15

O estímulo de 1,1 biliões de dólares (cerca de 999 mil milhões de euros) tem como principal objetivo impedir o colapso da economia nipónica, evitando que aquela que é a terceira maior potência do mundo entre em recessão.

Será o segundo estímulo aprovado pelo governo japonês, uma vez que no mês passado já tinha sido aprovado um investimento precisamente com o mesmo valor, elevando os gastos totais para os 2,18 biliões de dólares, segundo a agência “Reuters”.

O novo estímulo será financiado em parte por um segundo orçamento extra. Os dois estímulos aprovados pelo governo japonês representam cerca de 40% do Produto Interno Pruto (PIB) do país.

Os gastos combinados estão entre os maiores pacotes fiscais do mundo para lidar com a pandemia de Covid-19, aproximando-se do tamanho do programa de ajuda dos Estados Unidos, de 2,3 biliões de dólares (aproximadamente 2 biliões de euros).

“Temos de proteger os negócios e o emprego dê por onde der durante este período dificil”, disse Shinzo Abe, primeiro-ministro japonês, numa reunião com os legisladores. “Também devemos tomar todas as medidas necessárias para nos preparar-mos para uma possível segunda onda da epidemia” , frisou.

Para financiar os custos, o Japão emitirá 31,9 biliões de ienes adicionais em títulos do governo no âmbito do segundo orçamento suplementar para o atual ano fiscal, que termina em março de 2021, o que aumentará a emissão de novos títulos para este ano fiscal para um recorde de 90 biliões de ienes, lembra a mesma fonte.

Embora o Banco do Japão provavelmente mantenha os custos dos empréstimos baixos e a compra ‘agressiva’ de títulos, o aumento surpresa na emissão de títulos de longa duração pode provocar alguma volatilidade no mercado, de acordo com os analistas consultados pela “Reuters”.

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