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Jerónimo de Sousa apela a salário a 100% para famílias em teletrabalho

“O tempo não é de limitar os apoios”, referiu Jerónimo de Sousa durante conferência de imprensa lembrando que “PCP tem se batido pelos apoios, para quem tem filhos a cargo” e está em teletrabalho
  • António Pedro Santos/Lusa
18 Fevereiro 2021, 11h03

O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Jerónimo de Sousa, apelou novamente para quem está em teletrabalho e tenha a seu cargo o cuidado de um filho receba o salário a 100%. O líder do PCP também pretende um reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e aquisição a outras produtoras de vacinas.

“O tempo não é de limitar os apoios”, referiu Jerónimo de Sousa durante conferência de imprensa lembrando que “PCP tem se batido pelos apoios, para quem tem filhos a cargo” e está em teletrabalho. O líder comunista apontou que o partido quer que estas famílias sejam pagas a 100%.

Na quarta-feira, a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho disse que a Segurança Social ia assegurar o pagamento a 100% apenas para as famílias monoparentais ou as que têm guarda partilhada, no programa de apoio às famílias em teletrabalho. Ana Mendes Godinho aproveitou a ocasião para lembrar ainda que o teletrabalho só é obrigatório em casos em que outra alternativa não seja possível.

Durante a sua intervenção, Jerónimo de Sousa pediu o “aumento da capacidade do SNS particularmente na área dos cuidados intensivos, na contratação de mais de 2 mil profissionais para os cuidados de saúde primários”. Para o representante dos comunistas estas são medidas “decisivas para a resposta não só à covid-19, mas para a urgente recuperação dos atrasos e regresso à normalidade da atividade do SNS”.

Jerónimo de Sousa referiu ser preciso encontrar alternativas no que toca à aquisição de vacinas. “Há que decidir em nome dos interesses nacionais e do povo português a aquisição de outras vacinas já autorizadas pela Organização Mundial de Saúde e outros países ultrapassando resistências políticas” para que Portugal não fique “refém das decisões da Comissão Europeia”.

O PCP pede que o Governo tome “medidas excecionais para se atingir imunidade de grupo face à falta de cumprimento do fornecimento de vacinas”.

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