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Jerónimo Martins sobe quase 4% e bolsa supera subidas europeias

O índice PSI ganhou 1,60%, superando as principais praças europeias, impulsionado por valorizações superiores a 3% na dona da marca Pingo Doce e na EDP Renováveis.
FILE PHOTO: Federal Reserve Board Chairman Jerome Powell appears on a screen on the trading floor of the New York Stock Exchange (NYSE) during a news conference following a Fed rate announcement, in New York City, U.S., February 1, 2023. REUTERS/Andrew Kelly/File Photo
3 Julho 2025, 17h26

O PSI subiu 1,60% até aos 7.754 pontos na sessão desta quinta-feira, registando uma performance que superou as principais praças europeias, que também apresentaram um sentimento positivo.

Entre as cotadas que mais se destacaram, sobressaem a Jerónimo Martins, que valorizou 3,79%, atingindo os 22,98 euros por ação, e a EDP Renováveis, que somou 3,20%, alcançando os 10,32 euros. Seguiram-se incrementos de 2,08% para a Sonae, que fechou a 1,276 euros, e de 1,24% nos títulos do BCP, que atingiram os 0,667 euros.

A maior descida foi de 0,26% e foi protagonizada pela NOS, que se ficou pelos 3,90 euros nas negociações.

Entre as principais congéneres, registaram-se incrementos de 0,86% em Espanha, 0,60% no Reino Unido, 0,47% na Alemanha, 0,40% em Itália e 0,21% em França. Ao mesmo tempo, o índice agregado Euro Stoxx 50 somou 0,48%.

No mercado de futuros, o Brent recuou 0,67% até aos 68,65 dólares por barril, enquanto o crude caiu 0,89% para 66,85 dólares.

“As bolsas europeias encerraram em alta, com o PSI a liderar os ganhos, impulsionado por um upgrade que fez disparar a Jerónimo Martins e pelo ambiente positivo no setor de renováveis que animou a EDP Renováveis”, salienta-se na análise do Departamento de Mercados Acionistas do Millenium Investment Banking.

“O facto de Wall Street estar a meio gás, pois encerrará às 18 horas de Lisboa e estará fechado amanhã devido ao feriado de 4 de julho nos EUA, justificou um volume de negociação mais fraco. Contudo, a revelação de que a atividade nos serviços na zona euro e nos EUA esteve melhor do que o previsto em junho, e que a economia americana gerou mais emprego que o esperado, deu sinais de robustez económica”, acrescentam os analistas.

“Sinais de entendimento entre Trump e alguns parceiros comerciais têm vindo a animar os mercados de ações, numa altura em que nos aproximamos do deadline (9 de julho) para a entrada em vigor de tarifas anunciadas em abril, caso falhem as negociações”, alerta-se ainda na mesma análise.

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