Terminada a Jornada Mundial da Juventude, o PCP defende que importa avaliar a ” dimensão dos investimentos públicos”.
JMJ. Chega requer audição com ministra dos Assuntos Parlamentares e coordenador do projeto
“Num balanço final, a realizar, importa avaliar o grau de investimento próprio realizado pela entidade organizadora – a Igreja Católica – nesta iniciativa, bem como a dimensão dos investimentos públicos e o seu equilíbrio e proporcionalidade em relação aos meios disponíveis para fazer face às dificuldades reais com que os trabalhadores e a população se confrontam”, aponta o PCP em comunicado no site do partido.
Os comunistas dizem que “neste quadro ainda mais necessário se torna que esses meios sejam agora efetivamente postos à disposição da população garantindo equipamentos de regular usufruto com preservação do espaço para o uso a que se destinam”.
“Questão tão mais pertinente quanto a experiência vivida ali ao lado, no território da então Expo 98, revela como são fortes as pressões para adulterar as funções originárias a partir dos interesses urbanísticos e especulativos a eles associados”, sublinha o partido liderado por Paulo Raimundo.
Para o PCP “as noticias que sugerem situações de práticas e atos de menor escrutínio e rigor em aspectos de gestão, designadamente de contratação pública devem ser esclarecidas”.
“São questões que não são exclusivas da Jornada, e se por um lado representam a linha de ataque à gestão pública, a pretexto das limitações extremas que lhe são impostas para tolher a sua eficiência, são por outro lado, caso se venham a comprovar irregularidades e aproveitamentos, em muitas circunstancias resultado direto de opções e práticas ligadas à política de direita e a interesses económicos dominantes”, sublinham os comunistas.
Além da posição do PCP, esta semana o Chega deu entrada de um requerimento para ouvir a ministra dos Assuntos Parlamentares e o coordenador das JMJ.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com