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João Ferreira e Jerónimo de Sousa destacam defesa da Constituição na campanha para a Presidência

O candidato apoiado pelo PCP consegue um resultado melhor do que Edgar Silva, que se ficou pelos 3,95%, e destacou a defesa da democracia e da Constituição da República.
24 Janeiro 2021, 22h46

João Ferreira reafirmou o “contributo singular” da sua campanha na corrida presidencial, de demonstrar a “atualidade e centralidade” da Constituição Portuguesa, opinião secundada pelo líder do partido que apoiou o candidato, Jerónimo de Sousa.

“Esta candidatura apresentou-se com um objetivo claro: partindo da realidade do país, das suas dificuldades e problemas, das inquietações e preocupações de milhões de portugueses, afirmar uma visão distintiva sobre o que deve ser o exercício dos poderes do Presidente da República e como este pode e deve contribuir para uma mudança de curso na vida nacional que enfrente e supere esses problemas e essas dificuldades”, explicou João Ferreira.

O eurodeputado comunista defendeu que o objetivo foi alcançado, dada a demonstração da “importância do amplo acervo de direitos políticos, económicos, sociais, culturais e ambientais” que o documento confere.

A defesa do Sistema Nacional de Saúde, juntamente as funções sociais do Estado, da cultura e da educação mereceram também uma nota do candidato, que antevê lutas “fundamentais que fortaleçam as raízes do regime democrático na sociedade”, tarefa para a qual espera continuar a contar com o apoio de vários quadrantes que registou nesta eleição.

Também Jerónimo de Sousa, o líder do Partido Comunista, destacou “o valor e significado próprio” da candidatura de João Ferreira, sobretudo na defesa dos trabalhadores, dos serviços públicos e contra “as diversas dimensões de ataque ao regime democrático”.

Para o secretário-geral, a candidatura apoiada pelo seu partido colocou a defesa da “liberdade e democracia no centro” ao focar-se na Constituição da República como “uma referência para uma política de progresso social”.

João Ferreira consegue, ainda assim, um resultado melhor do que Edgar Silva, o anterior candidato comunista a Presidente da República, que conseguira 3,95% dos votos em 2016.

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