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João Rendeiro: “A minha pena é desproporcional”

O ex-presidente do BPP não compreende a condenação a cinco anos e oito meses de prisão efetiva, já que os clientes do banco foram reembolsados. “Eu não sou acusado de burla”, lembra.
16 Abril 2021, 19h30

“Em Defesa da Honra” é o título do novo livro de João Rendeiro. Vai ser lançado na próxima terça-feira, 20 de abril, e é uma exposição da visão do antigo líder do Banco Privado Português (BPP) sobre o que se passou no banco que foi intervencionado em 2008 e liquidado em 2010. Rendeiro foi condenado a cinco anos de prisão suspensos mediante o pagamento de 400 mil euros a uma instituição de solidariedade. Recorreu, mas viu, no Tribunal da Relação – como pedia o Ministério Público -, a pena agravar-se para prisão efetiva de cinco anos e oito meses por crimes de falsidade informática e de falsificação de documentos.

João Rendeiro recorreu para o Supremo Tribunal, que confirmou a condenação e agora avançou com recurso para o Tribunal Constitucional. Em entrevista ao Jornal Económico, o ex-presidente do BPP fala do que aconteceu no banco e apresenta a sua visão dos factos.

Qual foi a motivação para escrever “Em Defesa da Honra” nesta altura? Qual a grande história que o livro conta?
A motivação foi fazer o rebalanceamento da narrativa. Nos últimos 12 a 13 anos tivemos uma narrativa que foi controlada pelos reguladores e pelo Ministério Público e a pressão mediática dessa narrativa foi verdadeiramente avassaladora em relação a uma narrativa alternativa, e hoje já passou o tempo suficiente para se poderem avaliar os factos de uma maneira diferente.

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