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Juíza recusa condenar Rui Pinto com base na lei da amnistia da Jornada da Juventude

Nova lei da amnistia foi aprovada pelo Governo pela vinda do papa no âmbito da Jornada Mundial da Juventude. 
Getty Images
11 Julho 2023, 13h32

Ainda não será desta que o hacker Rui Pinto vai conhecer a decisão do tribunal, uma vez que a juíza responsável pelo processo se recusa a fazer a leitura do acórdão devido à nova lei da amnistia, segundo o “Eco”.

De recordar que a nova lei da amnistia foi aprovada pelo Governo pela vinda do papa no âmbito da Jornada Mundial da Juventude.

No despacho da juíza, a que o “Eco” teve acesso, foi considerado que, não valia a pena decidir quanto aos crimes de violação de correspondência e o crime de acesso indevido para depois Rui Pinto vir a ser amnistiado. “A proposta de lei aprovada na generalidade no passado dia 7 de Julho visa fixar um regime de perdão de penas e de amnistia de infrações praticadas por jovens até às 0h00 de dia 19 de junho de 2023, por pessoas que tenham entre 16 e 30 anos de idade à data da prática dos factos”, aponta a magistrada.

Rui Pinto foi acusado de 377 crimes pelo Ministério Público. Em causa estão crimes como acesso ilegítimo a emails de jornalistas do grupo Cofina, advogados, Igreja Universal do Reino de Deus, procuradores, juízes, PSP, empresas de Isabel dos Santos, Liga de Clubes e de clubes como Benfica e Rio Ave, assim como violação de correspondência e dano informático.

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