O criador do Football Leaks, Rui Pinto, foi acusado de utilizar dados da diretora-geral da Autoridade Tributária (AT) para obter informação sobre agentes e jogadores, avançou o “Jornal de Notícias”.
Foi em março de 2017 que Rui Pinto conseguiu entrar no sistema informático do Fisco através do email da própria diretora-geral, Helena Alves Borges.
“O arguido conseguiu atingir 122 acessos a diretorias partilhadas contidas nos servidores da Direção de Serviços de Prevenção e Inspeção Tributária, Serviços Centrais, Direção de Serviços de Aveiro e IVA”, referiu o Ministério Público à publicação.
Este é, de acordo com o JN, o serviço mais sensível da AT, uma vez que lida com investigações sigilosas e complexas de fraude fiscal e branqueamento. A Direção de Serviços de Investigação da Fraude e Ações Especiais tem a seu cargo um inquérito sobre negócios do futebol no valor de 500 milhões de euros, estando clubes como Sporting, Benfica e o empresário Jorge Mendes como principais visados.
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