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Lançamento da CNN Portugal juntou 400 pessoas no Mosteiro do Jerónimos

Na cerimónia de lançamento, Mário Ferreira fez um discurso onde frisou que “com esta nova sólida estrutura acionista injetámos recursos, reforçámos quadros e competências e investimos com a ousadia de quem escolhe juntar-se à melhor marca de informação do mundo”.
23 Novembro 2021, 11h23

Num evento que juntou 400 pessoas em Lisboa celebrou-se o lançamento da CNN Portugal, com o empresário Mário Ferreira a prometer que o projeto iria agitar o mercado nacional dos media. “A CNN vai contribuir para uma comunicação social forte, livre, independente, rigorosa e exigente”, disse o empresário que anunciou também “uma forte aposta no digital”.

O Mosteiro do Jerónimos foi escolhido para “o dar conhecer aos nossos convidados estrangeiros” e por ser “um símbolo de um país”, disse o presidente da Media Capital.

Num evento, que incluiu um cocktail seguido de um jantar sentado (em cadeiras Philippe Starck), esteve presente Rani Raad, presidente da CNN Worldwide Commercial. A comitiva internacional da CNN e da Warnermedia contou com 10 pessoas.

Mário Ferreira “coloca Portugal nas rotas do melhor jornalismo que se faz no mundo”. A CNN Portugal irá “contribuir para uma comunicação social forte, livre, independente, rigorosa e exigente”. Vai “contribuir para um jornalismo que privilegie a verdade, tenha capacidade de ir a qualquer ponto do nosso país ou do mundo em busca dos factos como eles são, que ofereça pluralidade de pontos de  vista e diversidade de opiniões; que integre, explique e questione. Tudo para termos uma sociedade mais esclarecida, mais consciente e melhor preparada para tomar o seu futuro em mãos”.

Numa tenda gigante montada no claustro do Mosteiro dos Jerónimos, em Belém, Mário Ferreira – empresário da Douro Azul que se tornou num empresário dos media com a compra da Media Capital (dona da TVI) – foi o anfitrião de uma lista VIP de convidados. Desde o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao primeiro-ministro, António Costa, sem esquecer o presidente da câmara municipal de Lisboa, Carlos Moedas, vários ministros, como Pedro Siza Vieira (Economia), e secretários de Estado. Para além dos banqueiros (Paulo Macedo, Pedro Castro e Almeida, António Ramalho e Miguel Maya), empresários, reguladores, advogados, embaixadores, deputados, políticos, jornalistas, músicos, cantores, atores, o Bispo Auxiliar de Lisboa (D. Américo Aguiar) e até o vice-almirante Gouveia e Melo que coordenou a vacinação em Portugal. Pode dizer-se que foram poucos os que não passaram na red carpet da CNN Portugal.

Faltou Nuno Santos, diretor da CNN Portugal, que não esteve presente no evento por estar a coordenar a emissão de estreia.

A estação de televisão que nasceu da TVI 24, abriu a sessão com uma entrevista inédita ao banqueiro mais procurado do país. A entrevista de João Rendeiro, ex-presidente do Banco Privado Português, à “CNN Portugal”, em colaboração com o jornal “Tal & Qual”, foi o grande momento do dia do lançamento do novo canal de notícias, que veio substituir a “TVI 24”.  Rendeiro acabou por ser o ausente mais presente do evento. Mas terá acautelado que o meio de transmissão da entrevista não permitisse localizá-lo.

Entre os presentes, muitos diziam que só mesmo os jornalistas conseguem contactar com o banqueiro, enquanto as autoridades portuguesas não conseguem, apesar de terem recorrido à Interpol e Europol, através dos mandados de captura internacionais.

Na cerimónia de lançamento, Mário Ferreira fez um discurso onde frisou que “com esta nova sólida estrutura acionista injetámos recursos, reforçámos quadros e competências e investimos com a ousadia de quem escolhe juntar-se à melhor marca de informação do mundo, porque isso coloca Portugal nas rotas do melhor jornalismo que se faz no mundo”, disse Mário Ferreira.

A CNN Portugal irá “contribuir para uma comunicação social forte, livre, independente, rigorosa e exigente”, referiu.

A CNN Portugal “vai contribuir para um jornalismo que privilegie a verdade, tenha capacidade de ir a qualquer ponto do nosso país ou do mundo em busca dos factos como eles são, que ofereça pluralidade de pontos de  vista e diversidade de opiniões; que integre, explique e questione. Tudo para termos uma sociedade mais esclarecida, mais consciente e melhor preparada para tomar o seu futuro em mãos”, concluiu Mário Ferreira.

Por fim o empresário saudou o presidente da RTP, Nicolau Santos, por ter sido o único líder de um “canal concorrente” que aceitou o seu convite.

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