A ministra do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, Ana Mendes Godinho garantiu que foram executados 750 milhões de euros do Orçamento Suplementar. Ainda assim, o Partido Social Democrata considera que permanecem dúvidas sobre o assunto.
“O Tribunal de Contas veio dizer que tem muitas dúvidas sobre a fiabilidade do número no que diz respeito à medida do lay-off”, disse a deputada do PSD, Carla Barros, sublinhando que existiram advertências “sobre a atuação do Governo na implementação de medidas”.
A social-democrata frisou que “no Orçamento Suplementar de 2020, sob proposta do Governo, [a ministra] levou uma autorização deste que transferissem subsídios”. Carla Barros sublinhou que foram determinados “2,4 mil milhões de euros para apoiar as empresas, os trabalhadores, as suas famílias, as instituições e feita a análise da execução orçamental o que ficamos a saber foi que o Governo apenas executou 1,7 mil milhões e portanto e ficou perto dos 70% de execução e há aqui cerca de 700 milhões de euros que não foram aplicados”.
Por sua vez, Ana Mendes Godinho rejeita a ideia de que os 750 milhões de euros não tenham sido concretizados. “Não é verdade que não tenham sido executados 750 milhões de euros”, garantiu. A ministra do trabalho acrescentou que foram executados “1,9 mil milhões de euros sem contar com as isenções contributivas no Orçamento sob pena de estarmos a penalizar o próprio sistema de segurança social e quem contribui para ele”.
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