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Legislativas: Pedro Nuno acusa Governo de chegar sempre atrasado na resposta às crises

O que o primeiro-ministro fez foi “ameaçar, chantagear com a alteração da lei da greve”, de acordo com as palavras do líder socialista.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro (D) e o secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos (E), após um encontro no âmbito das negociações do Orçamento do Estado para 2025, na residência Oficial de S. Bento, em Lisboa, 3 de outubro de 2024. MIGUEL A. LOPES/LUSA
8 Maio 2025, 22h26

O líder socialista acusou hoje o Governo de chegar sempre atrasado na resposta às crises, alertando para os riscos de a AD rever o direito à greve ou a legislação laboral e privatizar a saúde e a Segurança Social.

“Quem não consegue lidar com um apagão, quem não consegue lidar com uma greve no INEM ou com uma greve na CP, não consegue lidar com a governação, com crises e com a incerteza”, acusou Pedro Nuno Santos num comício em Castelo Branco, que encheu o Cine-Teatro Avenida.

Perante uma adversidade e “um falhanço do seu Governo e da tutela da CP”, o líder do PS considerou que no caso da paralisação dos comboios o que o primeiro-ministro fez foi “ameaçar, chantagear com a alteração da lei da greve”.

“Primeiro revê-se o direito à greve, a seguir revê-se a legislação laboral e a segurança no emprego, depois privatiza-se a saúde e por fim a Segurança Social. E se ainda ainda tiverem a companhia da Iniciativa Liberal ainda é mais rápido”, avisou.

Segundo Pedro Nuno Santos, em matéria de crises, o governo da AD “nunca chega a tempo”.

“São mesmo os primeiros a chegar atrasados”, atirou.

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