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Licenciamentos de edifícios teve quebra de 6,1% em 2023

Foram realizadas 136.499 transações de alojamentos, em 2023, menos 18,7%, face ao ano anterior, o valor mais baixo desde 2017.
18 Julho 2024, 12h14

O licenciamento de edifícios em Portugal teve uma descida de 6,1%, em 2023, face ao ano anterior, para um total de 23.439 edifícios, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em 2023, foram licenciados 39.096 fogos, mais 3,1% face ao período homólogo. “Dos fogos licenciados 32.519 eram construções novas para habitação familiar, representando um aumento de 6% em relação ao ano anterior. Estima-se que tenham sido concluídos 17.266 edifícios em 2023, um crescimento de 1,1% em relação ao ano anterior. Foram também concluídos 27.248 fogos no país, representando um acréscimo de 9,2% face ao ano anterior”, acrescentou o instituto de estatística.

Foram realizadas 136.499 transações de alojamentos, em 2023, menos 18,7%, face ao ano anterior, o valor mais baixo desde 2017.

“O valor das habitações transacionadas fixou-se em 28 mil milhões de euros, uma redução de 11,9% relativamente ao ano anterior. No mesmo ano foram realizadas aproximadamente 106.300 avaliações bancárias efetuadas por peritos ao serviço das instituições bancárias no âmbito da concessão de crédito à habitação, uma redução de 11,3% face a 2022”, disse o INE.

O preço mediano de alojamentos familiares em Portugal fixou-se em 1.611 euros/ m2, em 2023, mais 8,6% face ao ano passado.

“O preço mediano da habitação manteve-se acima do valor nacional nas sub-regiões da Grande Lisboa (2.740 euros/m2), Algarve (2.613 euros/m2), Península de Setúbal (1.901 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (1.889 euros/m2) e Área Metropolitana do Porto (1.800 euros/m2)”, disse o INE.

“A renda mediana dos 94.617 novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares em Portugal atingiu 7,21 euros/m2, tendo aumentado 10,6% em relação ao período homólogo. Também se verificou um aumento de 2,1% no número de novos contratos celebrados relativamente ao ano anterior”, disse o instituto de estatística.

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