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Líder da Hugo Boss olha para Portugal como “Silicon Valley da Europa”

“Acho mesmo que Portugal é o Silicon Valley da Europa. Por isso decidimos construir este centro tecnológico. Por isso decidimos construir este centro tecnológico. (…) É fácil vir para Portugal, as pessoas gostam. É melhor do que estar na Sibéria [risos]. Além disso, nota-se inteligência e empatia por aqui”, afirmou o empresário suíço. 
16 Junho 2023, 15h00

O presidente executivo da Hugo Boss, Daniel Grieder, promoveu Portugal a “Silicon Valley da Europa”, uma comparação feita em entrevista ao jornal “Eco” a propósito da abertura de um campus digital em Gondomar com a multinacional holandesa Metys, cujo investimento ascende a 15 milhões de euros.

“Acho mesmo que Portugal é o Silicon Valley da Europa. Por isso decidimos construir este centro tecnológico. Por isso decidimos construir este centro tecnológico. (…) É fácil vir para Portugal, as pessoas gostam. É melhor do que estar na Sibéria [risos]. Além disso, nota-se inteligência e empatia por aqui”, afirmou o empresário suíço.

É no novo centro tecnológico, que deverá permitir a criação de 350 postos de trabalho a curto prazo, revelou Grieder à mesma publicação, que o grupo alemão irá transformar os dados recolhidos em informações de forma a potenciar o volume de vendas, além de reduzir as despesas e combater o desperdício de peças de roupa.

O campus digital resulta de uma joint venture entre as empresas alemã e neerlandesa para a área do comércio eletrónico (e-commerce), sendo composto por dois edifícios e especializado na digitalização da marca de moda-

O “Metyis Campus” começou a ser construído em meados de 2021, mas as obras sofreram um atraso de mais de um ano e o investimento associado aumentou 5 milhões de euros relativamente ao valor que estava previsto na data em que foi lançada a primeira pedra. Aquando da inauguração, o Jornal Económico (JE) apurou que apesar deste evento formal – que deveria ter contado com a presença de António Costa Silva se não houvesse Conselho de Ministros – os funcionários da Metyis ainda não foram transferidos do escritório no Porto e aguardam uma data para a mudança.

Fonte oficial da empresa esclareceu ainda, ao JE, que o calendário previsto para a construção “foi impactado pelos mesmos fatores externos que impactaram o resto do mundo nos últimos dois anos”, pelo que “a velocidade de execução e disponibilidade de materiais foram afetados por outros desafios inesperados”.

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