Rui Tavares, líder do Livre, referiu que é preciso admitir uma crise política em Portugal e que é preciso haver uma mudança.
“O Presidente da República deu uma oportunidade de que esse fechamento [da maioria absoluta] não prejudique o país todo, mas nós temos que assumir que há uma crise política em Portugal, é preciso fazer outro tipo de discurso”, disse Rui Tavares depois de Marcelo ter falado ao país às 20h00.
Rui Tavares afirmou que se fosse chamado a ir “a Belém o que o Livre diria é que tem um plano para sair desta crise e que esse plano passa pelo parlamento”.
“Neste parlamento o que está a acontecer é que há uma maioria absoluta” e, por exemplo, na “última sexta-feira sete propostas sobre violência doméstica foram chumbadas simplesmente porque PS pode chumbá-las”.
Rui Tavares revelou que há um ano que disse a António Costa que “uma maioria absoluta ia ser mais instável” e que atualmente acredita que este é um “Governo amaldiçoado pela maioria absoluta”. “É isso que temos de superar”, sublinhou.
O Presidente da República continua a rejeitar um cenário onde dissolva o Parlamento apesar de admitir divergências com António Costa e ter referido no seu discurso que “responsabilidade é mais do que pedir desculpa”.
Além do Livre, também outros partidos já reagiram com exceção do PS que escolheu remeter-se ao silêncio.
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