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Livre: “Temos que assumir que há uma crise política em Portugal”

Rui Tavares, líder do Livre, referiu que é preciso admitir uma crise política em Portugal e que é preciso haver uma mudança. “O Presidente da República deu uma oportunidade de que esse fechamento [da maioria absoluta] não prejudique o país todo, mas nós temos que assumir que há uma crise política em Portugal, é preciso fazer […]
O cabeça de lista por Lisboa do partido Livre, Rui Tavares, momentos antes da entrega das listas de candidatos a deputados à Assembleia da República pelo círculo de Lisboa, no Juízo Central Cível de Lisboa, Palácio da Justiça, em Lisboa, 20 de dezembro de 2021. As eleições legislativas realizam-se a 30 de janeiro. ANDRÉ KOSTERS/LUSA
4 Maio 2023, 21h33

Rui Tavares, líder do Livre, referiu que é preciso admitir uma crise política em Portugal e que é preciso haver uma mudança.

“O Presidente da República deu uma oportunidade de que esse fechamento [da maioria absoluta] não prejudique o país todo, mas nós temos que assumir que há uma crise política em Portugal, é preciso fazer outro tipo de discurso”, disse Rui Tavares depois de Marcelo ter falado ao país às 20h00.

Rui Tavares afirmou que se fosse chamado a ir “a Belém o que o Livre diria é que tem um plano para sair desta crise e que esse plano passa pelo parlamento”.

“Neste parlamento o que está a acontecer é que há uma maioria absoluta” e, por exemplo, na “última sexta-feira sete propostas sobre violência doméstica foram chumbadas simplesmente porque PS pode chumbá-las”.

Rui Tavares revelou que há um ano que disse a António Costa que “uma maioria absoluta ia ser mais instável” e que atualmente acredita que este é um “Governo amaldiçoado pela maioria absoluta”. “É isso que temos de superar”, sublinhou.

O Presidente da República continua a rejeitar um cenário onde dissolva o Parlamento apesar de admitir divergências com António Costa e ter referido no seu discurso que “responsabilidade é mais do que pedir desculpa”.

Além do Livre, também outros partidos já reagiram com exceção do PS que escolheu remeter-se ao silêncio.

 

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