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Lucro da Indra subiu 40% para 61 milhões no primeiro trimestre

Em comunicado, a empresa de defesa, aerospacial e tecnologia refere que as receitas referentes aos primeiros três meses de 2024 aumentaram 22%. Discriminando por divisão, as vendas da ATM, Defesa, Mobilidade e Minsait subiram 63%, 56%, 19% e 12%, respetivamente. 
6 Maio 2024, 18h23

Os lucros da Indra subiram 40% para 61 milhões de euros no primeiro trimestre do ano em termos homólogos, com todas as divisões –  ATM, Defesa, Mobilidade e Minsait – a registarem um crescimento de dois dígitos no volume de vendas.

Em comunicado, a empresa de defesa, aerospacial e tecnologia refere que as receitas referentes aos primeiros três meses de 2024 aumentaram 22%. Discriminando por divisão, as vendas da ATM, Defesa, Mobilidade e Minsait subiram 63%, 56%, 19% e 12%, respetivamente.

A margem EBITDA da Indra subiu para 10,4% nos meses em análise, ligeiramente acima dos 10% observados no trimestre homólogo. “Esta melhoria na rentabilidade deve-se principalmente ao crescimento nas divisões com maior rentabilidade operacional: Defesa e ATM”, esclarece a Indra, acrescentando que, “em termos absolutos, o EBITDA cresceu 27%”.

De acordo com a empresa, a carteira subiu para 7.199 milhões no período em análise numa comparação homóloga, “impulsionada pela Minsait e pela ATM”. “O rácio entre a carteira de encomendas e as vendas nos últimos doze meses foi de 1,58x, em comparação com 1,73x no mesmo período do ano anterior”, revela na mesma nota.

No que diz respeito ao fluxo de caixa livre, a multinacional dá conta de uma subida para 68 milhões de euros no primeiro trimestre, mais do dobro face ao registado no mesmo trimestre de 2023 (27 milhões de euros), que a empresa justifica com “a maior rentabilidade operacional” e “melhoria da variação do fundo de maneio”.

Por fim, a dívida líquida da Indra fixou-se em 89 milhões de euros em março deste ano, abaixo dos 107 milhões de euros de dezembro do ano passado, mas superior numa comparação homóloga (27 milhões em março de 2023).

Marc Murtra, presidente da Indra, destaca a “forma sólida” como o Plano Estratégico da empresa teve início, recordando o “primeiro marco” da “aprovação pelo Conselho de Administração da criação da Indra Space”. Nas palavras do mesmo responsável, a entidade “entidade será a pedra angular da atividade no negócio espacial”.

“São resultados trimestrais sólidos e o primeiro pequeno passo para a execução da nossa estratégia”, sublinhou Murtra.

Por sua vez, o diretor-geral José Vicente de los Mozos refere que os primeiros três meses de 2024 se caracterizaram “por um crescimento significativo dos indicadores comerciais e financeiros e por uma melhoria da rentabilidade e da geração de caixa, graças ao trabalho de todos os homens e mulheres que compõem a Indra”.

“Todos eles, sem exceção, estão focados no desenvolvimento efetivo do nosso Plano Estratégico – Leading the Future – anunciado no passado dia 6 de março. Sem dúvida, estes resultados trimestrais são um excelente ponto de partida para alcançar os objetivos a que nos propusemos”, acrescenta o mesmo responsável, citado em comunicado.

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