[weglot_switcher]

Lucro da Vodafone sobe para 3.404 milhões nos primeiros nove meses do ano fiscal

A Vodafone reportou ainda o seu resultado total no terceiro trimestre do ano fiscal, que aumentou 5%, para 9.811 milhões de euros, e refere que desde 2024 recomprou 1.800 milhões de ações, no valor de 1.500 milhões de euros.
4 Fevereiro 2025, 09h27

O lucro operacional da Vodafone foi de 3.404 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano fiscal, um aumento de 9,4% em relação ao período homólogo, devido ao desempenho dos negócios na Turquia e África, anunciou a empresa.

Num comunicado hoje divulgado, a empresa indica que o seu EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização e despesas pós-arrendamento) foi de 8.239 milhões de euros nos nove meses do seu ano fiscal, que termina no final de março, uma subida de 0,2% em termos homólogos.

A empresa destaca que no terceiro trimestre do seu ano fiscal (outubro-dezembro) concluiu a venda do seu negócio em Itália por 8.000 milhões de euros e recebeu a aprovação das autoridades reguladoras para a fusão da Vodafone e da Three no Reino Unido.

Em dezembro de 2024, a Autoridade da Concorrência e dos Mercados do Reino Unido aprovou a fusão da Vodafone e da Three, que deverá estar formalmente concluída dentro de alguns meses.

A Vodafone reportou ainda o seu resultado total no terceiro trimestre do ano fiscal, que aumentou 5%, para 9.811 milhões de euros, e refere que desde 2024 recomprou 1.800 milhões de ações, no valor de 1.500 milhões de euros.

A venda dos negócios da empresa em Itália ficou concluída em dezembro de 2024 e os lucros dessa venda foram utilizados para reduzir a dívida líquida, acrescenta.

A presidente executiva da Vodafone, Margherita Della Valle, disse hoje que as receitas de serviços aceleraram no terceiro trimestre, “impulsionadas por um aumento no Reino Unido e um desempenho sólido na Turquia e África”.

“Continuamos a investir na recuperação do nosso negócio alemão e começamos a ver uma melhoria nas tendências dos clientes, embora as condições se tenham tornado mais difíceis no mercado móvel”, acrescentou.

A responsável destacou que, quando estiver concluída a fusão com a Three, no Reino Unido, a empresa terá “executado integralmente a reestruturação da Vodafone para o crescimento”.

“Esperamos que a Vodafone seja mais forte nos próximos anos”, acrescentou.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.