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Lucros da H&M surpreendem mercado com 64 milhões de euros

Com exclusão dos mercados russo, bielorrusso e ucraniano, as vendas aumentaram 16%. A margem de lucro operacional cresceu 1,3% no primeiro trimestre fiscal, mais 0,9% que no ano passado.
30 Março 2023, 11h39

A retalhista H&M surpreendeu o mercado esta quinta-feira ao apresentar um lucro operacional de 725 milhões de coroas suecas (64,12 milhões de euros) no primeiro trimestre do ano. No período homólogo apresentou lucros de 458 milhões de coroas suecas (40,5 milhões de euros).

Isto significa que as medidas implementadas pela retalhista, nomeadamente alguns cortes que implicavam custos elevados nos negócios, deram frutos. Ainda assim, a empresa sueca nota que os consumidores reduziram os gastos no último trimestre e compraram menos. O prolongamento do tempo frio também fez com que os consumidores não comprassem tanto em março.

De acordo com o “El Economista”, os resultados foram impulsionados pela consolidação da Sellpy, a plataforma de roupa em segunda mão da retalhista, na qual investe há dez anos e apresentou no ano passado 89 milhões de euros em lucro.

Já o lucro líquido da empresa fixou-se em 540 milhões de coroas suecas (47,8 milhões de euros), enquanto o lucro bruto foi de 25,89 mil milhões de coroas (2,29 mil milhões de euros), tendo os analistas previsto um lucro na ordem dos 24,79 mil milhões.

Entre dezembro de 2022 e fevereiro de 2023, as vendas aumentaram 12% para 49 mil milhões de euros. Com exclusão dos mercados russo, bielorrusso e ucraniano, as vendas aumentaram 16%. A margem de lucro operacional cresceu 1,3% no primeiro trimestre fiscal, mais 0,9% que no ano passado.

Os custos centrais da empresa aumentaram na ordem dos 10%. Ainda assim, a retalhista sueca estima poupar dois mil milhões de coroas até ao final do ano como resultado do programa de poupança implementado já no passado mês de dezembro.

No sul da Europa, as vendas da H&M cresceram 12% para 625 milhões de euros, um aumento só pelas Américas (24%) e pela Europa Ocidental (16%). Na Ásia, África e Oceânia, as vendas da empresa sueca chegaram aos 694 milhões de euros, um crescimento de 8%.

Os bons resultados deram algum otimismo ao mercado, levando as ações da retalhista a subir 14,33% no mercado de ações da bolsa de Estocolmo para 140 coroas suecas.

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