O resultado da líquido da Impresa fixou-se nos 11,2 milhões de euros em 2020, o que corresponde a um crescimento homólogo de 43%. Comparativamente a 2019, os lucros do grupo de media que controla a SIC e o semanário “Expresso” subiram 3,4 milhões de euros.
De acordo com as contas veiculadas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) aumentou 24% face a 2019, para 31,1 milhões de euros. É “o melhor resultado operacional desde 2014”, afiança o grupo.
Já as receitas totais do grupo registaram um decréscimo homólogo de 2%, para 178,1 milhões de euros. “Para este valor contribuiu, em particular, a diminuição nas receitas de publicidade (-6,1%)”, justifica a empresa liderada por Francisco Pedro Balsemão.
No segmento da televisão, as receitas de publicidade caíram 5,6%, para 99,8 milhões. Ainda assim, a SIC atingiu uma quota de 51,3% no mercado de investimento publicitários, entre os canais generalistas, o que significa mais 1,4 pontos percentuais face a 2019. No segmento de publishing, a Impresa viu as receitas de publicidade recuarem 10,1%, para 11,5 milhões de euros.
A dona da SIC e do “Expresso” verificou, ainda, um redução homóloga de 6,2% nos custos operacionais. Isto sem, “sem considerar amortizações, depreciações, provisões e perdas por imparidade em ativos não correntes”.
A dívida remunerada líquida da Impresa recuou 13,6 milhões de euros (-8,1%) em 2020. No final do ano, a dívida era de 152,8 milhões de euros, “o valor mais baixo desde 2005, ano em que a Impresa passou a deter 100% do capital da SIC”.
Perspetivas para 2021
A Impresa destaca, ainda, a performance da SIC que “liderou as audiências com share de 20,1%, o melhor resultado desde 2013”. Quanto ao “Expresso”, o grupo destaca que a “circulação total e assinantes digitais voltaram a crescer”. Isto num contexto pandémico e num ano marcado pelo lançamento dos projetos Opto e Advnce.
Nesse sentido, em 2021, a Impresa compromete-se a “consolidar os resultados atingidos em 2020”, procurando um “rigoroso controlo de custos e uma cuidada monitorização dos riscos, visando a contínua melhoria da margem operacional e a redução da dívida líquida”.
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