A Johnson & Johnson (J&J) teve um resultado líquido positivo de 13,3 mil milhões de dólares (cerca de 12,2 mil milhões de euros) em 2023, o que corresponde a uma diminuição de 18,6% em relação ao ano anterior. Apesar da queda homóloga nos lucros, a farmacêutica norte-americana superou ligeiramente as previsões dos analistas.
No quarto trimestre, a dona da Janssen viu o lucro líquido aumentar a dois dígitos (28%) para os 4,13 mil milhões de dólares (aproximadamente 3,8 mil milhões de euros) ou 1,70 dólares por ação. Entre outubro e dezembro de 2023, as vendas subiram 7,3% para 21,4 mil milhões de dólares (19,7 mil milhões de euros).
Na opinião do presidente do conselho de administração e CEO da J&J, os resultados acumulados de 2023 “refletem a amplitude e a competitividade” do negócio e o “foco incansável na entrega aos pacientes”. “Entramos em 2024 com uma posição de força e estou confiante na nossa capacidade de liderar a próxima onda de inovação em saúde”, afirmou Joaquin Duato, na mensagem exposta no relatório financeiro publicado esta terça-feira.
As vendas operacionais na área de medicina inovadora, onde se inclui a vacina da Covid-19, cresceram 4,8% para 54,7 mil milhões de dólares (50,3 mil milhões de euros). Porém, foi o segmento de medtech – tecnologia para medicina e/ou dispositivos médicos – que mais cresceu (12,4%) para os 30,4 mil milhões de dólares (28 mil milhões de euros).
Este aumento no negócio que envolve o digital aconteceu à boleia da aquisição de mais de 16 mil milhões da Abiomed, que contribuiu com 4,7%. “As vendas operacionais ajustadas de medtech em todo o mundo cresceram 7,8%, impulsionadas principalmente por produtos de eletrofisiologia em ‘Soluções Intervencionais’, lentes de contacto em ‘Visão’, produtos para fechar feridas em ‘Cirurgia Geral’ e biocirurgia em ‘Cirurgia Avançada’”, lê-se ainda no documento.
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