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Lucros da Navigator caem 10,6% no primeiro trimestre

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) foi de 133 milhões de euros, o que representa um aumento de 2% em comparação com o primeiro trimestre do ano passado.
16 Maio 2024, 17h57

A Navigator, empresa portuguesa do sector do papel, terminou o primeiro trimestre do ano a registar uma queda de 10,6% nos lucros face ao trimestre homólogo, tendo atingindo os 64,1 milhões de euros, segundo comunicou à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), esta quinta-feira.

No volume de negócios a empresa conseguiu obter um crescimento de 7%, situando-se no 536 milhões de euros.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) foi de 133 milhões de euros, o que representa um aumento de 2% em comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Este valor situou a margem de EBITDA em 25%, beneficiando da redução dos custos variáveis e do aumento de volumes.

No comunicado apresentado aos mercados, a papeleira portuguesa revela que a procura no mercado de papel tissue foi boa durante o primeiro trimestre, destacando que o volume de vendas nesse segmento atingiu 38 mil toneladas, o que corresponde a um crescimento de 59% face ao trimestre homólogo.

Durante o primeiro trimestre do ano, a empresa fez um total de investimentos no valor de 41 milhões de euros, dos quais 13 milhões de euros foram classificados como investimentos em ambiente ou cariz sustentável.

Este mês, a empresa concretizou a aquisição da totalidade das ações do capital social da empresa da britânica Accrol Group Holdings, líder no segmento de transformação de papel tissue no Reino Unido, tendo a operação sido aprovada por 99,17% dos votos presentes, viabilizando assim a aquisição de 100% da empresa. No entanto, a Navigator espera que a OPA se torne efetiva a 24 de maio.

Em comunicado, a empresa prevê “que o grupo combinado gerará mais de 580 milhões de euros em vendas neste segmento, com o mercado do Reino Unido a contribuir com cerca de 50% do volume total de negócio de tissue”.

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