Lucros da Sonae caem 41% para 69 milhões de euros no primeiro semestre

A Sonae apresentou lucros de 69 milhões de euros entre janeiro e junho, uma quebra de 41,5% face aos 118 milhões registados no período homólogo.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa sediada na Maia justifica o resultado líquido com o “esforço para apoiar as famílias, do aumento dos custos de financiamento e impostos, bem como do contínuo investimento na expansão e digitalização dos negócios”.

O grupo destaca o investimento de 684 milhões de euros levado a cabo nos últimos 12 meses, que cresceu 22% no decorrer da estratégia de expansão orgânica dos negócios e aquisições.

O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ascendeu a 350 milhões de euros, uma descida de 0,2pp em relação ao período homólogo, e o EBITDA subjacente totalizou 301 milhões de euros, números que o grupo explica com os “esforços contínuos para absorver parte da pressão inflacionista, sobretudo nos formatos de retalho alimentar”.

No que diz respeito ao volume de negócios, a empresa dá conta de uma subida de 12% até junho, impulsionada pelos ganhos de quota de mercado na MC e na Worten, bem como pelos investimentos na expansão dos negócios.

Cláudia Azevedo, CEO da Sonae, destaca que, “no segundo trimestre do ano, e apesar do volátil ambiente macroeconómico e de contextos competitivos desafiantes, a Sonae registou um desempenho globalmente muito positivo”.

“Os nossos negócios continuaram a crescer com base em propostas de valor únicas para os nossos clientes e mantivemos a gestão ativa do nosso portefólio para criar valor para os nossos acionistas”, continuou a mesma responsável.