Luís Montenegro deverá antecipar-se às autoridades judiciais e entregar toda a documentação relativa à atividade da empresa da sua família, a Spinumviva, que esteve na base da queda do Governo e consequente marcação de eleições para 18 de maio.
A notícia é avançada esta sexta-feira pelo semanário “Nascer do Sol”. Segundo a publicação, o primeiro-ministro está disposto a antecipar-se a qualquer tipo de processo que possa ser aberto pela Procuradoria-Geral da República e entregar toda a documentação sobre as atividades desta empresa.
Detalha o “Nascer do Sol” que a documentação que Luís Montenegro se prepara para entregar às autoridades serão e-mails e registos financeiros, entre outras demonstrações que mostrem a atividade que a empresa tem.
O Ministério Público vai pedir os documentos de atividade , faturação e contratos com clientes à Spinumviva, a empresa familiar criada pelo atual primeiro-ministro, Luís Montenegro, avançou a 14 de março o Observador.
A publicação refere que uma das denúncias, que deu entrada na Procuradoria-Geral da República (PGR), veio da antiga eurodeputada, do PS, Ana Gomes.
O Ministério Público abriu uma averiguação preventiva relacionada com o primeiro-ministro e com a empresa Spinumviva, da família de Luís Montenegro, anunciou a 12 de março o procurador-geral da República.
À saída do Supremo Tribunal de Justiça, em Lisboa, onde decorria um colóquio de Direito Penal, Amadeu Guerra explicou que foram recebidas três queixas relacionadas com a empresa da família do primeiro-ministro.
Esta averiguação preventiva tem como objetivo avaliar se existem elementos para avançar com a abertura de um inquérito.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com