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Luís Pedro Martins eleito para mandato de 5 anos na Turismo Porto e Norte de Portugal

De acordo com os atuais estatutos da TPNP, o mandato da comissão executiva tem a duração de cinco anos e só pode ser renovado uma vez.
18 Janeiro 2019, 18h46

Luís Pedro Martins, diretor executivo da Torre dos Clérigos, é o novo presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal. Venceu as  eleições realizadas esta sexta-feira em Viana do Castelo, com 73 votos.

Na Comissão Executiva tem como vice-Presidente, Inácio Ribeiro e como vogal Vítor Paulo Pereira, presidente da Câmara Municipal de Paredes de Coura. João Manuel Esteves, presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, preside à mesa da Assembleia Geral, que tem como secretário Ângelo Manuel Moura, Presidente da Câmara Municipal de Lamego.

“Estão agora criadas as condições para defender os superiores interesses do Turismo do Porto e Norte de Portugal, entidade vital para a prosperidade económica da região e do País”, afirmou Luís Pedro Martins, justificando: “O primeiro grande desafio é o de credibilização da entidade para que possa dar uma resposta cabal aos desafios que se colocam neste setor. Tenho um excelente relacionamento com o secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, e agora é tempo de trabalharmos juntos”.

Filho de um transmontano de Bragança e de uma aveirense, Luís Pedro Martins, 50 anos, é licenciado em Design de Equipamento pela ESAD e pós-graduado em Marketing Management pela Porto Business School da Universidade do Porto. Foi deputado à Assembleia da República em duas legislaturas, assumindo atualmente a direção executiva da Torre dos Clérigos e a docência, como professor convidado, na área do Marketing na Porto Business School.

“Entre os 73 votantes, 71 votaram na Lista A, a lista única, e houve dois votos em branco”, declarou à Lusa o presidente da Mesa da Assembleia Geral da TPNP, sublinando que “não houve nenhum incidente” e que a “participação foi muito acentuada”, tendo em conta que só havia uma lista candidata.

É o sucessor de Melchior Moreira, antigo presidente da TPNP, que havia sido reeleito em junho de 2018 para o seu quinto e último mandato. Melchior Moreira tinha sido reeleito a 04 de junho com 98,36% dos votos para um cargo que exercia desde 2008, mas está atualmente em prisão preventiva no âmbito da operação Éter, uma investigação da Polícia Judiciária sobre uma alegada viciação de procedimentos de contratação pública que culminou com a indiciação de cinco arguidos.

A demissão em bloco no passado dia 05 de dezembro de três dos cinco elementos da Comissão Executiva da TPNP e do presidente da Mesa da Assembleia Geral da TPNP, Eduardo Vítor Rodrigues, provocou a convocação de eleições antecipadas para hoje, dia 18.

Eduardo Vítor Rodrigues explicou, na altura, que com as demissões apresentadas pelos presidentes das Câmaras de Santa Maria da Feira e de Vila Real, pelo representante da ARESPH, que integravam a comissão executiva da TPNP, e com a ausência de Melchior Moreira, na altura presidente da Comissão Executiva, aquele órgão social caía por falta de quórum.

Entre as 86 câmaras do Norte do país que podem votar, nove municípios não foram incluídos no caderno eleitoral para as eleições antecipadas de hoje, porque estavam em falta com pagamento de quotas.

Das duas listas candidatas que apareceram para as eleições da TPNP a 04 de janeiro, ambas foram rejeitadas pelo presidente da Mesa da Assembleia da TPNP por “irregularidades”, mas depois de um acordo entre ambos os candidatos decidiram apresentar uma única lista candidata à entidade regional de turismo.

Para o órgão social do Conselho de Marketing da TPNP, os eleitos foram a Associação de Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes, Invest Braga, Câmara de Macedo de Cavaleiros, Termas de Vizela, Associação Hoteleiros do Douro, Taipas Termal e Associação de Comerciantes do Porto.

As eleições antecipadas da TPNP realizaram-se esta tarde na sede da TPNP, na cidade de Viana do Castelo.

De acordo com os atuais estatutos da TPNP, o mandato da comissão executiva tem a duração de cinco anos e só pode ser renovado uma vez.

A Assembleia Geral da TPNP é constituída por um representante do Estado, o presidente de cada município que integre a TPNP e representantes das entidades privadas com interesse no desenvolvimento e valorização turística (nove a nível nacional e 18 a nível regional), lê-se no artigo 15.º sobre a Constituição da Assembleia Geral, e que está publicado no Diário da República.

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