[weglot_switcher]

Lukashenko quer ser parceiro de Trump para a paz na Ucrânia

Atual presidente recandidata-se pela oitava vez consecutiva. As sondagens dão-lhe intenções de voto estratosféricas, o que servirá de referendo às suas opções estratégicas, entre elas a questão da guerra.
Aleksandr Lukashenko
26 Janeiro 2025, 12h00

Os bielorrussos vão votar este domingo nas presidenciais. Há algures em fevereiro uma segunda volta, mas a data é irrelevante: o atual presidente, Alexander Lukashenko, deverá assegurar, dizem as sondagens, entre 80% a 85% dos votos (nas presidenciais de 2020 foram 80,23%). Uma das prioridades estratégicas de Lukashenko – de algum modo a mais importante – é surpreendente: espera que a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos assinale o início de um diálogo estratégico do seu país com o Ocidente e provoque um abrandamento das sanções impostas,

A frente da paz na guerra

A Bielorrússia está a contar com ações do novo governo dos EUA em relação à Rússia e à Ucrânia, o que poderá ajudá-la a sair do isolamento diplomático sem concessões significativas da sua parte. “A Bielorrússia não está em guerra com a Ucrânia. Uma potencial derrota ucraniana teria um impacto negativo na independência e soberania da Bielorrússia.

Criaria também condições para uma maior militarização do flanco leste da NATO, aumentando os riscos para Minsk e permitindo potencialmente a Moscovo expandir a sua presença na Bielorrússia, referem os analistas.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.