Os bielorrussos vão votar este domingo nas presidenciais. Há algures em fevereiro uma segunda volta, mas a data é irrelevante: o atual presidente, Alexander Lukashenko, deverá assegurar, dizem as sondagens, entre 80% a 85% dos votos (nas presidenciais de 2020 foram 80,23%). Uma das prioridades estratégicas de Lukashenko – de algum modo a mais importante – é surpreendente: espera que a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos assinale o início de um diálogo estratégico do seu país com o Ocidente e provoque um abrandamento das sanções impostas,
A frente da paz na guerra
A Bielorrússia está a contar com ações do novo governo dos EUA em relação à Rússia e à Ucrânia, o que poderá ajudá-la a sair do isolamento diplomático sem concessões significativas da sua parte. “A Bielorrússia não está em guerra com a Ucrânia. Uma potencial derrota ucraniana teria um impacto negativo na independência e soberania da Bielorrússia.
Criaria também condições para uma maior militarização do flanco leste da NATO, aumentando os riscos para Minsk e permitindo potencialmente a Moscovo expandir a sua presença na Bielorrússia, referem os analistas.
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